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Biossegurança: Proteção e Prevenção

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1. Quais são os equipamentos de Proteção individual (epi) que o Cirurgião-dentista deve utilizar durante os atendimentos odontológicos?

 Durante um atendimento odontológico de rotina, o cirurgião-dentista deverá utilizar luva, máscara, gorro, avental de manga longa. Estes EPI devem ser descartáveis. Os não-descartáveis são os óculos de proteção. Para os casos cirúrgicos – como, por exemplo, a extração de um dente – os EPI devem estar esterilizados.

 2. Quais são as áreas do consultório odontológico que devem estar protegidas por barreiras mecânicas de proteção descartáveis?

 Toda superfície da cadeira odontológica, na qual o paciente é atendido, deve estar envolvida com uma barreira mecânica de proteção, ou não ter costura para ser lavada a cada atendimento. Usualmente, os profissionais utilizam para isso o filme de PVC e álcool 70%. Observar o emprego destas barreiras nas alças e interruptores do refletor, nas mangueiras do sugador de saliva, nos puxadores da mesa em que estão dispostos os motores, comumente utilizados durante os atendimentos. A seringa de ar/água, os motores de alta e baixa rotação devem ser protegidos por uma barreira. O cone do aparelho de radiografia também deve receber uma proteção. Para os casos cirúrgicos, as barreiras mecânicas de proteção, geralmente são confeccionadas em TNT, embaladas em sacos especiais e esterilizadas em óxido de etileno, devendo ser descartada após a utilização.

 3. Quais outros equipamentos também devem ser protegidos por barreira mecânica descartável?

 Os equipamentos de fotopolimerização para resinas, aqueles que emitem uma luz azul e os de laser também deverão estar envolvidos com o filme de PVC ou limpos com álcool 70%. Nesta lista, incluem-se também os cabos dos aparelhos, como: o bisturi eletrônico, o jato de bicarbonato e do removedor de tártaro dentário.

 4. A barreira mecânica descartável é uma medida eficaz no controle de infecção cruzada?

 Sim. Entretanto, a utilização de barreira por si só não garante o controle de infecção cruzada em ambiente odontológico. É necessário que o Cirurgião-Dentista e sua equipe de auxiliares de consultório odontológico sigam rigidamente um protocolo de biossegurança no sentido de evitar a disseminação de doenças e acidentes ocupacionais.

 5. Mas, o que é de fato infecção cruzada? Como isto ocorre em odontologia?

 A infecção cruzada é a passagem de microrganismos de um indivíduo infectado para outro suscetível. A infecção cruzada ocorre da seguinte forma: dos pacientes para a equipe odontológica; da equipe odontológica para os pacientes; de paciente para paciente via equipe odontológica; de paciente para paciente via instrumental contaminado. Observa-se que o instrumental utilizado nos atendimentos deverá passar por criterioso processo de limpeza, antes de sofrer os processos de desinfecção e esterilização com autoclave (calor úmido sobre pressão), sendo que este último é o meio mais efetivo na eliminação de agentes causadores de doenças.

 6. Para evitar riscos de infecções cruzadas e acidentes durante o atendimento odontológico, o paciente deve receber alguma proteção?

 Recomenda-se que o olho do paciente seja resguardado com óculos de proteção quando necessário. É comum também a colocação do avental descartável/babador sobre o colo – peito do paciente. Tais cuidados são eficazes, principalmente contra respingos de substâncias contaminadas e/ou tóxicas. Observa-se ainda que, durante os atendimentos os riscos aumentarão à medida que aerossóis e resíduos particulados são formados durante os procedimentos odontológicos.

 Nossa clínica prioriza a biossegurança e dispõe de todos os materiais aqui relacionados, bem como todos os equipamentos necessários para lavagem manual e ultrassônica (ultrassom), descontaminação (detergente enzimático, álcool 70%, hipoclorito de sódio) e esterilização dos instrumentais e equipamentos esterilizáveis (autoclave com capacidade de 40 litros).

 Em nossa clínica, o teste biológico de comprovação da esterilização com autoclave é feito rotineiramente, garantindo a capacidade real da esterilização da autoclave.

fonte: APCD – Alterado por Clinica Odontológica Dr. Mônica Savariz

Beijos e Sorrisos a todos!

Drª. Mônica

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