A adolescência é uma fase que cabe atenção. É preciso ter cuidado com a abordagem que será feita aos meninos e meninas que estão se despedindo da infância.
Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS -, a adolescência pode ser inserida na faixa que vai dos 10 aos 19 anos e é uma fase da vida em que questões sociais e comportamentais interferem muito nas escolhas que determinam a saúde.
A seguir, vamos ver qual o papel do Odontohebiatra na vida do adolescente.
A palavra hebe em grego significa juventude. A hebiatria aplica-se ao estudo da juventude, que orienta e inclui o adolescente em programas de prevenção e educação em saúde bucal, além de resolver a parte curativa quando necessário.
A adolescência é uma fase definida como um período de intensas transformações, onde são revistos e estabelecidos valores e atitudes, requerendo atenção para essa etapa da vida.
Sentindo dúvidas em busca de uma identidade própria e diante de tantas mudanças biológicas, psicológicas, emocionais e sociais, o adolescente ainda passa pelo estresse com situações como — vestibular, mercado de trabalho, sexo, namoro, entre outros. Desta forma, é importante que o dentista trabalhe como profissional da saúde e educador simultaneamente.
Todo o tratamento deve ser específico e voltado aos anseios do jovem. Portanto, antes de tudo, é coletado informações que chamamos de Anamnese:
O dentista precisa estar atento para diagnosticar ou suspeitar de problemas como:
Muitos desses problemas terão reflexos na boca. A Bulimia, por exemplo, pode causar erosão dental, aumento de cáries, edema de glândulas salivares, mucosite, bruxismo, problemas gengivais, entre outros.
Por isso, a consulta do profissional deve ser realizada, acima de tudo, com embasamento de conversa e orientação, para prever e, se necessário, iniciar o tratamento.
Um dos fatores que o profissional precisa avaliar no adolescente, é a higienização dentária. Se estiver sendo feita de maneira equivocada, é preciso ensinar por meio de escova de dentes, fio dental, folhetos, entre outros — as técnicas corretamente.
O adolescente deve ser incentivado a ser responsável pela sua saúde bucal e deve ter ciência da sua importância.
Ficou com alguma dúvida sobre o atendimento desse profissional para com os adolescentes? Deixe o seu comentário abaixo.
BUSSADORI, Sandra kalil; MASUDA, Milton. Manual de Odontohebiatria. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2012.