O amálgama em boca como restauração NÃO faz mal, não é necessário trocar por resina. Não precisa se assustar! Em Centros de Saúde ainda se utiliza amálgama sim. As pessoas só não estão procurando mais, hoje em dia, devido à estética que o amálgama não proporciona.
De fato, restauração de amálgama não traz riscos à saúde. A indicação para a troca desse tipo de material restaurador está na condição da restauração e do dente; e não pela liberação de mercúrio como alguns dizem por aí. Tendo em vista a confusão quanto a sua substituição, separamos 4 motivos em que a sua troca por resina composta está indicada!
1º. Restaurações com resinas dentárias são mais estéticas.
As restaurações dentárias com resinas dentárias podem ser feitas nas mesmas cores do seu dentes. Isso confere incomparável beleza ao seu sorriso.
Contudo, vá com calma. Existem casos, que a melhor opção é substituir restaurações em amálgama de prata pela técnica de restauração dental com porcelana. Que se avalia clinicamente e com o auxílio de Raio-X.
2º. Restaurações com resinas previnem fraturas dentárias.
É comum observar fraturas dentárias em dentes com restaurações extensas em amálgama de prata, principalmente quando acometem as paredes laterais, pois o preparo dessas cavidades requerem um maior desgaste de estrutura sadia, haja vista que a aderência do material é de forma mecânica. Já a restauração com resina composta, por sua vez, através do sistema adesivo, não requer preparo retentivo, preservando mais estrutura sadia. O que faz toda a diferença com relação ao risco de fraturas.
3º. Restaurações com resinas são versáteis e aceitam reparos.
Pequenas fraturas podem ocorrer em casos de restaurações. A resina composta, até certo ponto, aceita reparos sobre pequenas fraturas. Isso é uma vantagem importante, porque pequenas falhas em restaurações próximas às paredes dentárias são motivo para infiltrações cariosas.
4º. A diferença na durabilidade entre resinas e amálgama diminui a cada ano.
Provavelmente você já deve ter escutado do seu dentista, as vantagens da duração da restauração em amálgama de prata, apesar da sua característica nada estética. E ele tem razão, já que a durabilidade das resinas compostas comparadas ao amálgama de prata são inferiores, indicando muitas vezes sua substituição com o passar dos anos.
Entretanto, tem sido bastante promissoras as resinas compostas, hoje, os estudos clínicos demonstram que uma boa restauração em resina composta deve durar em torno de 10 anos. E se a tendência continuar, nos próximos anos, na mesma proporção, já teremos resinas compostas com durabilidade igual ou até mesmo superior ao amálgama de prata.
É isso! Espero que você tenha gostado dessas informações. Eu particularmente não uso amálgama há 20 anos, por essas questões citadas acima. Porém, respeito os profissionais que usam, por ser um material muito barato ou por ser o único material disponível no serviço público.
E lembre-se! Embora esse material já esteja obsoleto hoje em dia, a sua troca não é necessária pela existência do mercúrio, o qual, contrariando muitos colegas, não oferece risco à saúde, com relação à contaminação com o mercúrio.
Os denominados "Dentistas Biológicos" que me perdoem, nossas condutas, nesse caso, são diferentes, e meu compromisso é informar o que os estudos científicos mostram.
Resumindo... "Façamos aos outros o que gostaríamos que fizessem aos nossos".
Cada um tem o Dentista que merece e escolhe. A decisão e sua!
Beijos e sorrisos.
Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
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