Se você ainda tem os sisos em boca, provavelmente já se fez essa pergunta. Então, vamos colocar algumas situações que podem te ajudar a entender se você deve ou não remover os sisos. O dentista, com uma radiografia específica, irá verificar essas situações: 1) Doença periodontal: Os dentes que ainda estão dentro do osso, podem estar prejudicando os dentes vizinhos, dificultando a limpeza e acarretando em um nicho de bactéria, formando assim uma bolsa periodontal, que além de poder danificar o dente ao lado pode causar inchaço e muita dor. 2) Cárie dentária: A presença de um dente incluso ou semi-incluso, pode dificultar a higiene e assim causar cárie, podendo acometer o dente ao lado que muitas vezes pode ser de difícil tratamento e então ser condenado a extração também, assim como o próprio siso, sendo então indicado a extração para evitar dor. 3) Pericoronarite: Sabe aquela sensação de gengiva crescida em volta do siso? Então, chamamos pericoronarite quando os tecidos que envolvem o sisos inflamam causando muita dor, mau hálito e até trismo. O paciente normalmente vai tomar antibióticos para amenizar a infecção e assim remover o dente envolvido, pois as chances de recidiva ( retorno da infecção), são grandes. 4) Cistos e tumores: A presença de dentes dentro do osso, representa um risco maior de desenvolvimento de tumores e cistos, então caso não haja a remoção, o paciente deve estar ciente de que deve fazer o acompanhamento radiográfico. 5) Reabsorção Radicular: Ela pode ocorrer devido ao siso provocar uma pressão no dente ao lado, o tratamento pode variar desde a extração do dente incluso, com tratamento endodôntico ou não do dente erupcionado. 6) Fratura de mandíbula: A presença de um dente incluso torna a região mais suscetível à fratura, devido a menor quantidade de osso na região, a remoção preventiva do dente, leva a formação de osso no local, o que aumenta a resistência da mandíbula a fraturas. Essas são algumas das situações em que seu dentista vai indicar a remoção dos sisos. O importante é ter em mente que essa cirurgia costuma ser tranquila e segura quando realizada por profissional experiente. Se ficou com alguma dúvida deixe o seu comentário. Compartilhe este post, assim você pode ajudar outras pessoas. :) Confira o post sobre 4 critérios na hora de escolher um dentista. Dra. Bethyela Müller Cirurgiã BucoMaxiloFacial | CRO SC 9645 Horário de atendimento da Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SAR R. da Praça, 241 - Passeio Pedra Branca - Ed. Office Green (sala 612) - Palhoça/SC.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
A especialidade de Odontopediatria é de extrema importância para a prevenção, controle e manutenção dos dentes de leite e permanentes na cavidade bucal durante o desenvolvimento de uma criança. Com o avanço da ciência na Odontologia ao longo dos anos, a profissão tornou-se um serviço mais humanizado, onde é muito importante e relevante a relação entre paciente – profissional. Sendo o primeiro contato da criança com o seu Odontopediatra de suma importância para o desenvolvimento, ao longo do tempo, de uma saudável relação de confiança entre ambos. Os pais/responsáveis têm o importante papel de orientar e instruir as crianças sobre a visita ao dentista. Com o intuito de, antecipadamente, minimizar possíveis danos psicológicos e anseios com relação a esse primeiro contato. A ansiedade e o medo entre os pacientes pediátricos são características presentes durante a prática odontológica de rotina e, muitas vezes, dificulta o desenvolvimento dos procedimentos clínicos necessários. A capacidade de comunicação das crianças são limitadas e, frequentemente, não conseguem expressar de forma adequada seus medos e ansiedades em palavras. Desta forma, é muito comum durante os atendimentos o choro, os gritos, a relutância e resistência em realizar a abordagem clínica necessária. Assim, em vários casos, o profissional capacitado lança mão de técnicas não farmacológicas (comportamentais) e muitas vezes também farmacológicas, para a adaptação comportamental do paciente. Odontopediatras aplicam técnicas de gestão comportamental para diminuir ou até mesmo anular o medo e a ansiedade pela visita odontológica. A American Academy of Pediatric Dentistry, publica com frequência um guia denominado de Guia de Manejo do Comportamento Infantil, que possui a finalidade de melhorar os atendimentos odontopediátricos, por meio de técnicas de manejo comportamental durante as intervenções clínicas. O odontopediatra deve estar apto a avaliar exatamente o nível de desenvolvimento da criança, suas atitudes, seu temperamento e predizer a sua reação ao tratamento odontológico. Cada técnica deve ser integrada a uma abordagem de aproximação geral, no entanto, individualizada para cada paciente pediátrico. Ter uma compreensão básica do desenvolvimento cognitivo da criança, trocando mensagens com ela, as quais sejam compatíveis com o seu nível intelectual é de grande importância. As reações das crianças ao tratamento odontológico podem ser influenciados por diversos fatores como por exemplo: a idade da criança, o nível cognitivo, a sua personalidade, a reação ao desconhecido e, até mesmo, a ansiedade materna. O manejo das crianças não colaboradoras é uma parte importante da prática clínica. “Mostrar, falar, fazer”; reforço positivo; modelagem; controle de voz e, a estabilização física protetora são algumas das técnicas para gerenciar o comportamento do paciente durante o atendimento odontológico. No presente texto informativo vamos relatar um pouco sobre a técnica de estabilização protetora, também às vezes denominada contenção ou restrição física durante o atendimento pediátrico. Ressalta-se aqui, a importância do papel dos pais e de nós profissionais, em comunicá-los, previamente, sobre as técnicas de manejo do comportamento infantil antes da abordagem clínica. Além disso, como profissionais, sempre buscamos o auxílio, a compreensão, e a participação dos pais nos cuidados dentários. Normalmente existe uma aceitação satisfatória dos pais, frente às técnicas de manejo de comportamento, o que por consequência, gera uma melhora no desenvolvimento e na finalização dos tratamentos odontológicos. A estabilização protetora tem a finalidade de definir um tratamento de qualidade com segurança para os pacientes que não estão cooperando. — A fim de evitar injúrias e acidentes durante a realização de um procedimento odontológico. Costumo realizar na primeira avaliação uma conversa esclarecedora aos pais/responsáveis, e sempre ressalvo que todos os instrumentais odontológicos são cortantes, desta forma, não é possível iniciar um tratamento na cadeira odontológica com movimentos repentinos ou bruscos. Diante de uma situação de medo e estresse a criança tem o costume de impedir ou atrapalhar a realização adequada do procedimento, com o intuito de fuga e autoproteção. Logo, a estabilização protetora é feita normalmente com ajuda dos pais e profissionais auxiliares do ambiente odontológico. Com a intenção de se evitar a movimentação da cabeça e do corpo do paciente, para que não ocorra injúrias, a criança mesmo estabilizada pode e deve receber carinho, palavras de afeto, de ternura e coragem, para diminuir aos poucos, sua resposta opositora. A limitação motora da criança pode envolver uma outra pessoa — como algum dos responsáveis — ou algum dispositivo de imobilização. Geralmente, o que ocorre é a contenção por meio de um dos responsáveis dispostos a proteger a criança como se fosse um ‘abraço de urso’, evitando possíveis ferimentos. A Academia Americana de Odontologia Pediátrica salienta os objetivos, assim como as indicações da estabilização protetora. Como objetivos por meio desta técnica comportamental não farmacológica, temos a função de reduzir ou eliminar o movimento intempestivo; proteger o paciente, a equipe, o dentista, os pais de qualquer ferimento; facilitar a realização do tratamento odontológico de qualidade. As indicações para estabilização são: pacientes que requerem o diagnóstico imediato e/ou tratamento e não podem cooperar devido à falta de maturidade; pacientes que não podem cooperar devido a sua incapacidade mental ou física; pela segurança do paciente que estaria em risco sem o uso da estabilização protetora, além de pacientes que estão sedados, estes requerem uma estabilização limitada para se reduzir os possíveis movimentos intempestivos. Portanto, é preciso enfatizar que o manejo comportamental da criança por meio da técnica de estabilização protetora não é algo obrigatório ou primordial, mas que quando necessário e verificado é importante aplicar para a realização de uma eficiente abordagem clínica. Promover uma atitude positiva, confiável e segura para proporcionar cuidados com a criança são de máxima importância para o exercício da Odontopediatria. Dra. Flávia Isaia Vieira.Especialista e Mestra em Odontopediatria | CRO SC 15.360 Horário de atendimento da Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SARR. da Praça, 241 - Passeio Pedra Branca - Ed. Office Green (sala 612) - Palhoça/SC.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz | CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
A cárie é uma doença que, infelizmente, está há anos presente na sociedade. Algumas pessoas podem achar normal, porém não é uma condição que deveria ser considerada comum ou, muito menos normal. Essa doença acontece pelo desequilíbrio de vários fatores. Vale destacar que não é considerada transmissível, ou seja, não passa através da saliva, ou de pai para filho. Para que ocorra é preciso que haja consumo de sacarose (açúcar), presença de biofilme (película que fica nos dentes após a alimentação), existência da bactéria da cárie (Streptococcus Mutans) e uma escovação dentária pouco eficiente. A bactéria se liga ao biofilme dental e se alimenta da sacarose disponível. Os restos dessa metabolização bacteriana são muito ácidos e estão em contato direto com o dente. Se há desequilíbrio nestes fatores, a cárie começa a se formar. A primeira manifestação é após 7 dias de desequilíbrio e se apresenta como uma mancha branca no dente, somente dentistas conseguem identificar essas manchas. O tratamento nessa fase é controlar os fatores da cárie: controle do açúcar, uso de dentifrício fluoretado e escovação correta. No consultório odontológico, o profissional vai realizar aplicações com verniz fluoretado para paralisar a lesão. Mas se não houver paralisação, a bactéria vai continuar se alimentando da sacarose e liberando ácidos na superfície do dente. Esses ácidos da bactéria fazem o dente perder mineral e se tornar cavitado (com buracos). — Momento em que normalmente procuramos um dentista. É fundamental lembrar que o material utilizado não é igual ao dente, portanto precisa de cuidados. Os fatores que geraram a cárie devem ser corrigidos e, quanto ao dente que recebeu a restauração, exige-se mais atenção na higienização. — Passar bem o fio dental e ficar atento com locais mais escuros que podem significar insucesso da restauração. Caso não seja tratada, a cárie vai continuar evoluindo e consumindo todo o dente rapidamente, podendo necessitar de tratamentos mais extremos como tratamento de canal ou extração. Nas crianças, a doença evolui muito rápido e em alguns casos chega acontecer na maioria dos dentes. Ela é atualmente chamada de “Cárie na Primeira Infância”. Nos pequenos acontece da mesma maneira que nos adultos e adolescentes, e precisa de atenção redobrada. Não é normal uma criança perder um dente de leite por causa da cárie. Esse dente precisa estar saudável para manter o espaço do dente permanente, — servindo de guia para sua erupção correta. Quando há cárie nas crianças, o tratamento pode ser mais complexo devido ao comportamento muitas vezes desafiador. — Um odontopediatra é o dentista mais capacitado para avaliar o risco de cárie, realizar o tratamento e o acompanhamento da criança. Uma vez que o pequeno teve cárie, é preciso rever tudo: escovação com orientação do odontopediatra e principalmente rever a alimentação, a qual deverá ser mais natural, sem tantos salgadinhos, refrigerantes e doces. A alimentação rica em açúcar é muito prejudicial não só para os dentes, mais para a saúde em geral. Crianças precisam de vitaminas e minerais em grande quantidade e o açúcar não possui nada disso na sua composição, somente a sacarose, que os deixa cheios de energia. Um mito que escutamos é que o leite materno causa cárie. Isso não é verdade, o leite materno não possui potencial cariogênico, ou seja, a lactose (açúcar do leite) não forma o biofilme necessário para o desenvolvimento da cárie, nem serve de alimento para a bactéria. O odontopediatra pode pedir um diário alimentar para ajudar com a distribuição do açúcar perto dos momentos de higiene bucal, os quais devem acontecer no mínimo 3x ao dia com pasta de dente fluoretada (mínimo 1.000 ppm) e quantidade de pasta de dente adequada para a idade. É necessário comparecer ao dentista regularmente, além de prevenir a evolução da doença, essa ação atua no equilíbrio e saúde do seu sorriso! Confira o post sobre as possíveis consequências e dicas para remoção da chupeta e mamadeira. Dúvidas? Deixe o seu comentário. Dra. Mariana Perini Zendron | CRO SC 16.792Graduação Odontologia – UFSC Horário de atendimento da Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SAR R. da Praça, 241 - Passeio Pedra Branca - Ed. Office Green (sala 612) - Palhoça/SC.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
Nossa galeria de Janeiro/2020 ficou linda. :D Confira os melhores momentos com as melhores companhias. Mamãe e papai, podem salvar as fotos dos seus filhos. Horário de atendimento da Clínica:Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SARR. da Praça, 241 - Passeio Pedra Branca - Ed. Office Green (sala 612) - Palhoça/SC.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista