Hálito puro e sorriso saudável são resultados de saúde bucal. E quem não quer? Acredite, é simples, porém necessário e deve virar um hábito diário na vida de todas as pessoas da sua família. Lembre-se de que a cárie e outros problemas da boca e dentes são de origem comportamental, ou seja, comportamentos que os adultos têm e que as crianças ao seu entorno imitam. Desde a gestação até a terceira idade. Prevenção não tem idade e nem tempo! É sempre e para sempre! Isso significa que, com uma higiene bucal adequada: 1. Seus dentes ficam limpos e livres de resíduos alimentares dificultando a ação das bactérias; 2. A gengiva não sangra nem dói durante a escovação e o uso do fio dental; O uso deve ser constante; 3. A gengiva saudável não sangra. Se sangrar durante o processo de higiene, vá ao dentista; 4. O mau hálito, que dificulta sua convivência com as pessoas e seus relacionamentos, deixa de ser um problema permanente. Alguns cuidados na hora da escovação são necessários, observe as 4 dicas que deixamos na imagem desse post para você! E aguarde outras maneiras para você cuidar de sua saúde bucal. Como, por exemplo, uso do fio dental, fita dental, escova interproximal, cremes dentais, raspadores de língua e enxaguantes bucais. Sobre o que você gostaria que eu falasse? Deixe uma sugestão, vai.
Você sabe o que é Estabilização Protetora e quando é necessário utilizá-la? Nós odontopediatras lidamos, todos os dias, com sentimentos de medo e ansiedade, que são muito frequentes entre as crianças durante o tratamento odontológico, o que dificulta a realização dos procedimentos necessários. Embora sejamos profissionais altamente qualificados, instruídos e preparados para criar vínculos, ganhar a confiança da criança e da família, muitas vezes somos levados a optar pela estabilização da criança a fim de proporcionar um ambiente sem riscos durante o atendimento. Nós só usamos esta técnica em situações em que há necessidade de um atendimento imediato e emergencial e não há tempo hábil para trabalhar com outros tipos de técnicas para que a criança fique mais calma e menos agitada. Nesses casos a estabilização protetora, em que se restringe a liberdade dos movimentos do paciente, ajuda a proteger e oferecer segurança para a criança, uma vez que qualquer movimento brusco durante os procedimentos odontológicos pode ser perigoso. A estabilização protetora é realizada somente após a concordância e compreensão dos pais, que são importantes aliados do odontopediatra. Após terem todas as dúvidas esclarecidas e sentirem-se confiantes, seguros e confortáveis, eles assinam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), autorizando assim o procedimento. Essa especialidade requer do profissional conhecimentos e habilidades que vão além dos procedimentos odontológicos rotineiros em adultos. Jamais deixamos de lado a sensibilidade, compreensão e preocupação com a segurança e bem-estar dos nossos pequenos pacientes. Aqui na Clínica a Estabilização é feita pelos familiares, pessoas responsáveis pelo paciente, técnicas e auxiliares de dentistas, na maioria das vezes. Jamais, sem a autorização dos pais! Aqueles, que são contra esta Estabilização, assunto recorrente entre psiquiatras, psicólogos e também aos que apoiam o atendimento Neuro Compatível me respondam: Sendo contra a estabilização, o que vocês sugerem que façamos, por exemplo, com uma criança de 2 anos, que caiu na escola e avulsionou os dentes? A criança já chegou assustada, precisa ser anestesiada e o procedimento deve ser feito de emergência. E aí? O que vocês propõe? Gostaria de lembrá-los que nós dentistas trabalhamos com instrumentos perfurocortantes, rotatórios, são instrumentos que cortam...Enfim...Materiais e instrumentais passíveis de uso seguro, quando o paciente está estável na cadeira. Movimentos são perigosos para a criança, além de atrapalharem o processo. Aos que são contra, pensem nisso! Aproveitem e contem aqui as experiências que vocês já tiveram....E deem suas opiniões levando minhas considerações reais citadas. O que vocês escolhem???? Aceitamos o debate!