"No caso emblemático de Ricardo Bueno, ex-Dominó, a bactéria caiu no sangue via o pus do abscesso dentário, levando à sepse. Abscessos dentários são normalmente causados por conta do crescimento anômalo dos dentes (comum no caso do dente do siso, que provoca acúmulo de sujeira e, consequentemente, de bactérias). Outra porta de entrada de bactérias são as cáries. Por isso, a importância de higienizar corretamente os dentes e de também fazer a manutenção preventiva, indo ao dentista a cada seis meses". UOL O ABSCESSO DENTÁRIO é o acúmulo de pus devido a uma infecção bacteriana. Geralmente um volume aumentado é percebido no local e pode causar dor. Há três tipos de abscesso dentário: - Abscesso pericoronário: quando o dente está nascendo e a gengiva ainda está cobrindo parte dele. Se a região for contaminada pode surgir um abscesso; - Abscesso periodontal: quando a infecção ocorre nas gengivas junto à raiz de um dente. É causado pelo acúmulo de placa bacteriana que se transformou em tártaro; - Abscesso periapical: ocorre na ponta da raiz dentária, geralmente provocado por uma cárie não tratada ou uma infiltração bacteriana. Quais são os sintomas? - dor de dente; - vermelhidão na área afetada; - sensibilidade ao toque; - drenagem de pus; - dificuldade de abrir a boca ou mastigar; - gânglios do pescoço inchados; - dente escurecido. Se notar um aumento de volume próximo aos dentes ou bochechas/pescoço, é fundamental procurar seu dentista, pois um abscesso mal tratado pode causar infecções mais graves e até levar à morte. Fazer visitas periódicas ao dentista é muito importante para que o profissional possa detectar as lesões causadoras de abscessos antes que estes se formem. Como retirar um abscesso dentário? O que se faz é drenar o pus do abscesso e tratar a raiz que está com problema, seja por meio de raspagem para remover o cálculo, tratamento de canal ou mesmo remoção do dente infeccionado. Além disso, medicamentos como antibióticos ou anti-inflamatórios podem ser necessários, mas só devem ser utilizados a partir da recomendação do profissional, já que tomá-los sem acompanhamento pode piorar a situação. Como prevenir um abscesso dentário? Mantenha sua saúde bucal em dia evitando infecções com alguns cuidados: - escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia; - usar fio dental pelo menos antes de dormir; - trocar com frequência a escova dental; - evitar alimentos ricos em açúcar; - fazer visitas periódicas ao dentista. Observação: Há de se considerar o estado geral do paciente, sua história pregressa, exames complementares e anamnese rigorosa a fim de detectar alguma possível causa sistêmica. Se ficou com alguma dúvida deixe seu comentário. Ajude outras pessoas compartilhando essas informações!Beijos e sorrisos.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã DentistaHorário de atendimento da Clínica:Segunda a sexta das 8h às 22h | sábado das 8h às 19h.Rua da Praça, 241, Ed. Office Green (sala 612), Passeio Pedra Branca - Palhoça/SCWhatsApp: https://bit.ly/2Ly9SAR
O ABSCESSO DENTÁRIO é o acúmulo de pus devido a uma infecção bacteriana. Geralmente um volume aumentado é percebido no local e pode causar dor. Há três tipos de abscesso dentário: - Abscesso pericoronário: quando o dente está nascendo e a gengiva ainda está cobrindo parte dele. Se a região for contaminada pode surgir um abscesso; - Abscesso periodontal: quando a infecção ocorre nas gengivas junto à raiz de um dente. É causado pelo acúmulo de placa bacteriana que se transformou em tártaro; - Abscesso periapical: ocorre na ponta da raiz dentária, geralmente provocado por uma cárie não tratada ou uma infiltração bacteriana. Quais os sintomas? - dor de dente;- vermelhidão na área afetada;- sensibilidade ao toque;- drenagem de pus;- dificuldade de abrir a boca ou mastigar;- gânglios do pescoço inchados;- dente escurecido. Se notar um aumento de volume próximo aos dentes ou bochechas/pescoço, é fundamental procurar seu dentista, pois um abscesso mal tratado pode causar infecções mais graves e até levar à morte. Fazer visitas periódicas ao dentista é muito importante para que o profissional possa detectar as lesões causadoras de abscessos antes que estes se formem. Como retirar um abscesso dentário? O que se faz é drenar o pus do abscesso e tratar a raiz com problema, seja por meio de raspagem para remover o cálculo, tratamento de canal ou mesmo remoção do dente infeccionado. Além disso, medicamentos como antibióticos ou antiinflamatórios podem ser necessários, mas só devem ser utilizados a partir da recomendação do profissional, já que tomá-los sem acompanhamento pode piorar a situação. Como prevenir um abscesso dentário? Mantenha sua saúde bucal em dia evitando infecções com alguns cuidados: - escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia;- usar fio dental pelo menos antes de dormir;- trocar com frequência a escova dental;- evitar alimentos ricos em açúcar;- fazer visitas periódicas ao dentista. Observação: Há de se considerar o estado geral do paciente, sua história pregressa, exames complementares e anamnese rigorosa a fim de detectar alguma possível causa sistêmica. Se ficou com alguma dúvida deixe seu comentário. Ajude outras pessoas compartilhando estas informações. Horário de atendimento da Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SARR. da Praça, 241 - Passeio Pedra Branca - Ed. Office Green (sala 612) - Palhoça/SC.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz | CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
A especialidade de Odontopediatria é de extrema importância para a prevenção, controle e manutenção dos dentes de leite e permanentes na cavidade bucal durante o desenvolvimento de uma criança. Com o avanço da ciência na Odontologia ao longo dos anos, a profissão tornou-se um serviço mais humanizado, onde é muito importante e relevante a relação entre paciente – profissional. Sendo o primeiro contato da criança com o seu Odontopediatra de suma importância para o desenvolvimento, ao longo do tempo, de uma saudável relação de confiança entre ambos. Os pais/responsáveis têm o importante papel de orientar e instruir as crianças sobre a visita ao dentista. Com o intuito de, antecipadamente, minimizar possíveis danos psicológicos e anseios com relação a esse primeiro contato. A ansiedade e o medo entre os pacientes pediátricos são características presentes durante a prática odontológica de rotina e, muitas vezes, dificulta o desenvolvimento dos procedimentos clínicos necessários. A capacidade de comunicação das crianças são limitadas e, frequentemente, não conseguem expressar de forma adequada seus medos e ansiedades em palavras. Desta forma, é muito comum durante os atendimentos o choro, os gritos, a relutância e resistência em realizar a abordagem clínica necessária. Assim, em vários casos, o profissional capacitado lança mão de técnicas não farmacológicas (comportamentais) e muitas vezes também farmacológicas, para a adaptação comportamental do paciente. Odontopediatras aplicam técnicas de gestão comportamental para diminuir ou até mesmo anular o medo e a ansiedade pela visita odontológica. A American Academy of Pediatric Dentistry, publica com frequência um guia denominado de Guia de Manejo do Comportamento Infantil, que possui a finalidade de melhorar os atendimentos odontopediátricos, por meio de técnicas de manejo comportamental durante as intervenções clínicas. O odontopediatra deve estar apto a avaliar exatamente o nível de desenvolvimento da criança, suas atitudes, seu temperamento e predizer a sua reação ao tratamento odontológico. Cada técnica deve ser integrada a uma abordagem de aproximação geral, no entanto, individualizada para cada paciente pediátrico. Ter uma compreensão básica do desenvolvimento cognitivo da criança, trocando mensagens com ela, as quais sejam compatíveis com o seu nível intelectual é de grande importância. As reações das crianças ao tratamento odontológico podem ser influenciados por diversos fatores como por exemplo: a idade da criança, o nível cognitivo, a sua personalidade, a reação ao desconhecido e, até mesmo, a ansiedade materna. O manejo das crianças não colaboradoras é uma parte importante da prática clínica. “Mostrar, falar, fazer”; reforço positivo; modelagem; controle de voz e, a estabilização física protetora são algumas das técnicas para gerenciar o comportamento do paciente durante o atendimento odontológico. No presente texto informativo vamos relatar um pouco sobre a técnica de estabilização protetora, também às vezes denominada contenção ou restrição física durante o atendimento pediátrico. Ressalta-se aqui, a importância do papel dos pais e de nós profissionais, em comunicá-los, previamente, sobre as técnicas de manejo do comportamento infantil antes da abordagem clínica. Além disso, como profissionais, sempre buscamos o auxílio, a compreensão, e a participação dos pais nos cuidados dentários. Normalmente existe uma aceitação satisfatória dos pais, frente às técnicas de manejo de comportamento, o que por consequência, gera uma melhora no desenvolvimento e na finalização dos tratamentos odontológicos. A estabilização protetora tem a finalidade de definir um tratamento de qualidade com segurança para os pacientes que não estão cooperando. — A fim de evitar injúrias e acidentes durante a realização de um procedimento odontológico. Costumo realizar na primeira avaliação uma conversa esclarecedora aos pais/responsáveis, e sempre ressalvo que todos os instrumentais odontológicos são cortantes, desta forma, não é possível iniciar um tratamento na cadeira odontológica com movimentos repentinos ou bruscos. Diante de uma situação de medo e estresse a criança tem o costume de impedir ou atrapalhar a realização adequada do procedimento, com o intuito de fuga e autoproteção. Logo, a estabilização protetora é feita normalmente com ajuda dos pais e profissionais auxiliares do ambiente odontológico. Com a intenção de se evitar a movimentação da cabeça e do corpo do paciente, para que não ocorra injúrias, a criança mesmo estabilizada pode e deve receber carinho, palavras de afeto, de ternura e coragem, para diminuir aos poucos, sua resposta opositora. A limitação motora da criança pode envolver uma outra pessoa — como algum dos responsáveis — ou algum dispositivo de imobilização. Geralmente, o que ocorre é a contenção por meio de um dos responsáveis dispostos a proteger a criança como se fosse um ‘abraço de urso’, evitando possíveis ferimentos. A Academia Americana de Odontologia Pediátrica salienta os objetivos, assim como as indicações da estabilização protetora. Como objetivos por meio desta técnica comportamental não farmacológica, temos a função de reduzir ou eliminar o movimento intempestivo; proteger o paciente, a equipe, o dentista, os pais de qualquer ferimento; facilitar a realização do tratamento odontológico de qualidade. As indicações para estabilização são: pacientes que requerem o diagnóstico imediato e/ou tratamento e não podem cooperar devido à falta de maturidade; pacientes que não podem cooperar devido a sua incapacidade mental ou física; pela segurança do paciente que estaria em risco sem o uso da estabilização protetora, além de pacientes que estão sedados, estes requerem uma estabilização limitada para se reduzir os possíveis movimentos intempestivos. Portanto, é preciso enfatizar que o manejo comportamental da criança por meio da técnica de estabilização protetora não é algo obrigatório ou primordial, mas que quando necessário e verificado é importante aplicar para a realização de uma eficiente abordagem clínica. Promover uma atitude positiva, confiável e segura para proporcionar cuidados com a criança são de máxima importância para o exercício da Odontopediatria. Dra. Flávia Isaia Vieira.Especialista e Mestra em Odontopediatria | CRO SC 15.360 Horário de atendimento da Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SARR. da Praça, 241 - Passeio Pedra Branca - Ed. Office Green (sala 612) - Palhoça/SC.Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz | CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
Quando o paciente chega ao consultório do dentista pela primeira vez, ele precisa conversar com o profissional sobre o problema em questão, mas também, é fundamental que o dentista faça uma coleta de informações — que chamamos de Anamnese —, para conhecer o histórico do paciente. Por meio de perguntas e exames investigativos, pode-se verificar a condição geral da pessoa em termos de comportamento, hábitos e saúde geral. O questionário seria sobre: 1) História Médica qual seria a queixa principal; está tomando algum medicamento; tem problemas cardíacos; entre outras perguntas. 2) História Odontológica último tratamento dentário; notou alguma alteração na boca; apresenta sangramento; entre outras perguntas. 3) Exame clínico geral, extrabucal e intrabucal apresenta alterações na pele, unhas, mancha, entre outros; apresenta alterações de lesões cutâneas, pigmentações, entre outros; apresenta alterações na língua, mordida aberta ou cruzada, ATM, entre outros. 4) Hábitos apresenta alterações na respiração bucal, respiração nasal, bruxismo, entre outros. Então, após o paciente responder às perguntas — que podem ser feitas diretamente pelo profissional ou por meio de questionário antes da consulta—, o dentista realiza os exames físico e clínico para elaborar o diagnóstico e o plano de tratamento. E para que o tratamento seja efetivo, realizado com sucesso, é fundamental que ambos, paciente e profissional, estejam de acordo com o planejamento. Agora que você, paciente, já sabe da importância desse procedimento, fique atento quando realizar uma consulta pela primeira vez, e se o profissional não fizer esse levantamento de informações, questione. Se está na dúvida sobre qual profissional buscar, confira nosso post sobre 4 critérios na hora de escolher um dentista. Ficou com alguma dúvida? Deixe o seu comentário. Ajude outras pessoas compartilhando este post.BUSSADORI, Sandra kalil; MASUDA, Milton. Manual de Odontohebiatria. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2012. Unidade Pedra Branca Rua da Praça, 241 Ed. Office Green sala 612 Pedra Branca - Palhoça Telefone: 48 3283-0354 | WhatsApp neste link https://bit.ly/2Ly9SAR Unidade São Lucas Av. Rio Branco, 461 Sala 11 Centro Palhoça (anexo à Policlínica São Lucas)Telefones: 48 3242-9420, 48 30335101 | WhatsApp neste link http://bit.ly/30wyzlM Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz | CRO SC 4758
A adolescência é uma fase que cabe atenção. É preciso ter cuidado com a abordagem que será feita aos meninos e meninas que estão se despedindo da infância. Segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS -, a adolescência pode ser inserida na faixa que vai dos 10 aos 19 anos e é uma fase da vida em que questões sociais e comportamentais interferem muito nas escolhas que determinam a saúde. A seguir, vamos ver qual o papel do Odontohebiatra na vida do adolescente. A palavra hebe em grego significa juventude. A hebiatria aplica-se ao estudo da juventude, que orienta e inclui o adolescente em programas de prevenção e educação em saúde bucal, além de resolver a parte curativa quando necessário. A adolescência é uma fase definida como um período de intensas transformações, onde são revistos e estabelecidos valores e atitudes, requerendo atenção para essa etapa da vida. Sentindo dúvidas em busca de uma identidade própria e diante de tantas mudanças biológicas, psicológicas, emocionais e sociais, o adolescente ainda passa pelo estresse com situações como — vestibular, mercado de trabalho, sexo, namoro, entre outros. Desta forma, é importante que o dentista trabalhe como profissional da saúde e educador simultaneamente. Todo o tratamento deve ser específico e voltado aos anseios do jovem. Portanto, antes de tudo, é coletado informações que chamamos de Anamnese: História Médica História Odontológica Exame clínico geral Extrabucal Intrabucal Hábitos O dentista precisa estar atento para diagnosticar ou suspeitar de problemas como: Déficit de atenção ou hiperatividade Ansiedade Disforia ( ansiedade, depressão, inquietude) Retraimento ( retração excessiva no contato com pessoas ) Distúrbios alimentares Entre outros. Muitos desses problemas terão reflexos na boca. A Bulimia, por exemplo, pode causar erosão dental, aumento de cáries, edema de glândulas salivares, mucosite, bruxismo, problemas gengivais, entre outros. Por isso, a consulta do profissional deve ser realizada, acima de tudo, com embasamento de conversa e orientação, para prever e, se necessário, iniciar o tratamento. Um dos fatores que o profissional precisa avaliar no adolescente, é a higienização dentária. Se estiver sendo feita de maneira equivocada, é preciso ensinar por meio de escova de dentes, fio dental, folhetos, entre outros — as técnicas corretamente. O adolescente deve ser incentivado a ser responsável pela sua saúde bucal e deve ter ciência da sua importância. Ficou com alguma dúvida sobre o atendimento desse profissional para com os adolescentes? Deixe o seu comentário abaixo.BUSSADORI, Sandra kalil; MASUDA, Milton. Manual de Odontohebiatria. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2012. Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz | CRO SC 4758Unidade Pedra Branca (48)3283-0354 | WhatsApp: (48)99164-7898Acesse o Whatsapp neste link https://bit.ly/2Ly9SAR Unidade São Lucas (48) 3242-9420 | (48) 3033-5101 | WhatsApp: (48) 99136-7399 | (48) 99146-4763www.odontoclinicamonica.com.br
Baseada na minha experiência clínica de 23 anos na odontopediatria, minha orientação em relação ao momento oportuno para a prevenção é durante a gravidez. Surge aí a primeira pergunta: “Meu bebê nem nasceu ainda, como seria essa prevenção?”. A Odontopediatria é uma aula expositiva aos pais, de 40 minutos, com o intuito de orientá-los tudo sobre a prevenção e os cuidados inicias. A filosofia desenvolvida é fugir ao máximo da cadeira, recorrendo à ela somente quando necessário, para alguns casos. A segunda pergunta que vem a tona é: “E quando meu bebê já tem dentinhos, como se daria essa prevenção?”. O que deverá ser feito é a remoção do biofilme, pois já na anamnese é possível sabermos se vai ou não ter manchas brancas. É importante, no pré-natal odontológico, fazer o básico e deixar a mãe com sua saúde bucal perfeita. Minha filosofia de pré-natal odontológico é: Ou você faz bem ou encaminha. Não é qualquer dentista que está preparado para esta missão. Todas as minhas orientações são baseadas em evidências científicas, não sou pesquisadora tampouco cientista, porém estou sempre atualizada a níveis de evidências e novas pesquisas, sempre. Tudo dentro de protocolos. É importante compreender que o pré-natal não é o atendimento à gestante e sim orientações sobre elas e o neonato. Dentre essas orientações está o estímulo ao aleitamento materno, essencial e exclusivo até os 6 meses de vida. Quanto mais amamenta no peito menor a chance de hábitos deletéricos. E o que isso significa? Significa que, o fato de amamentar por mais tempo tem menores chances de desenvolver hábitos que prejudiquem a saúde bucal de seu bebê. Existem pesquisas que afirmam que o risco de cárie a partir de um ano de amamentação de madrugada, por exemplo, aumenta em 30 vezes. Comer doces e não fazer a higiene bucal aumenta o índice de cárie, o problema são as “escapadinhas” nos doces e na escovação. Uma outra questão bastante importante é sobre a chupeta, evitá-la faz parte, mas se usa é importante seguir a orientação do dentista, pois chupeta não se indica e sim, permite-se. Ninguém consegue provar porque uma ou outra chupeta é melhor, mas todas usadas de forma errada faz mal. Já o dedo é um problema e a mamadeira é bom evitar. Aos dois anos os pais devem estar de acordo e sabendo todas as orientações sobre a alimentação e hábitos de seu bebê. Fazer a limpeza com gaze antes dos dentinhos nascerem é bom, mas cientificamente não é comprovado. Porém não custa criar um ambiente limpinho para os primeiros visitantes. Depois que os dentinhos nascerem é essencial a limpeza. Já o uso do flúor não é fundamental, mas evita, previne e ajuda o controle de doenças e o surgimento de cáries. Entre 5 e 6 anos já devem estar falando bem, mas antes disso prestem muito a atenção com a mastigação e o aleitamento. Caso detectada alguma alteração com a fala e a mastigação é fundamental a avaliação de uma(o) fonoaudióloga(o), a indicação dessa(e) profissional é o primeiro passo a se dar nesses casos. Já a consultoria em aleitamento pode ajudar. O pré-natal odontológico, funciona mesmo? E a resposta é: Depende de como o profissional aborda, e o quanto os pais estão envolvidos com a gestação. O que eu sugiro é fazer o pré-natal odontológico após a terceira semana de gestação, pelo fato dos pais estarem ansiosos com o sexo do bebê. O ideal mesmo é entre 30 e 40 semanas de gestação. O pré-natal público funciona bem, toda gestante terá sua caderneta de acompanhamento. É sempre bom pedir a indicação aos médicos pediatras/obstetras. O Brasil é super avançado na odontopediatria e atuamos da seguinte forma: Atuação com a gestante : 1 - Orientação 2 - Tratamento: Sempre voltar para falar sobre o bebê. Se optar por não usar o flúor redobra-se o cuidado. A eficiência do flúor é de mais de 1000 ppmf. Sem beliscadas na sacarose não tem cárie. Com beliscadas a regra é flúor na pasta. A relação do corpo com a boca é tudo. Um fator de risco que pode causar a infecção bucal é a pré-eclâmpsia. Os sintomas podem manifestar-se durante a gravidez, principalmente após a 20ª semana de gestação, no parto ou após o parto e incluem pressão alta, superior a 140 x 90 mmHg, presença de proteínas na urina e inchaço do corpo devido à retenção de líquidos. A infecção bucal é séria e está associada, também, ao parto pré-maturo. A qualidade de vida é primordial durante a gestação e alimentar-se bem e com qualidade também é sinônimo de saúde bucal, portanto, qualquer infecção e doenças como a cárie devem ser tratadas. Frisa-se a importância de documentar e assinar toda a atuação nos cuidados com a gestante, e normalmente não existe contra indicação na atuação. É preciso ter muita atenção com alguns cuidados como: aferir a pressão no inicio do atendimento, é muito importante! Não atender com pressão acima de 14. Outro ponto bastante relevante é com relação a anestesia local. Alguns aspectos devem ser observados quando da utilização de anestésicos locais em gestantes, dentre eles a ausência ou presença de vasoconstritor (importantes componentes das soluções anestésicas). Quanto ao seu uso em gestantes saudáveis, quando os benefícios superarem os riscos, os mesmos devem ser utilizados. A recomendação de solução anestésica local mais segura e, portanto, recomendada para o uso em gestantes, consiste na associação de 2% de lidocaína com epinefrina, respeitando-se o limite máximo de 2 tubetes anestésicos por sessão de atendimento, procedendo-se sempre a prévia espiração e a injeção lenta da solução. Em gestações problema é recomendado o uso de mepivacaína sem vasoconstrictor. É crucial que o dentista entre em contato com o médico da gestante e estar atento à dosagem do anestésico local e aos sinais e sintomas apresentados pela gestante durante a realização da anestesia. Os medicamentos são sempre coadjuvantes. Em infecções como um abcesso (leve ou moderada), recomenda-se o uso de Amoxil (a tetraciclina não), ou clindamicina, se for alérgico a amoxilina. O uso de anti-inflamatórios não é bom e para criança também deve-se evitar. Recomenda-se o uso de paracetamol de 1 a 2 dias. A clorexidina é indicado em procedimentos pré-clínicos, pré-cirúrgicos, diminuindo a incidência de alveolites, e no pós-cirúrgico, fazendo com que não haja proliferação de bactérias e por consequência não causando infecção e mantendo a ferida asséptica. O Periogard, um enxaguante a base de clorexidina não é contra indicado, podendo fazer o uso tranquilamente. Bebê e a Consultoria de Aleitamento – O que a Mamãe precisa saber antes do seu Bebê nascer. O profissional de odontopediatria, que é o capacitado em Odontologia Neonatal e Aleitamento Materno, apresenta conhecimento técnico de manejo clínico do aleitamento materno, como também de procedimentos odontológicos em gestantes e bebês. A cavidade bucal do recém-nascido possui características próprias que permitem a adequada realização das suas funções vitais. Se diagnosticada, ainda no nascimento, alterações bucais que possam dificultar ou impedir a realização dessas funções, o primeiro exame deve ser realizado, caso necessário, o tratamento deve ser iniciado. Um exemplo de alteração bucal em neonatos que requer tratamento específico é a língua presa, que poderá interferir negativamente na amamentação. Dentro da Odontologia Neonatal trabalha-se muito sobre a questão do aleitamento materno. Nos seis primeiros meses o leite materno é um alimento completo do ponto de vista nutricional, e o momento do aleitamento é importante para o desenvolvimento cognitivo, emocional e motor do bebê. Para que a função de sucção ocorra de maneira natural, o recém-nascido deve apresentar coordenação dos reflexos orais, vedamento labial e adequada movimentação e protrusão da língua, para obtenção do leite. A habilidade de distensão da língua é fundamental durante a extração do leite dos ductos mamilares, bem como os movimentos da mandíbula, o ritmo de sucção, as pausas alternadas e a coordenação entre movimentos de sucção, deglutição e respiração. Todos estes mecanismos são importantes para o sucesso da amamentação. A língua está completamente formada ao final do segundo mês de vida intrauterina e, durante o seu desenvolvimento, células do freio lingual sofrem apoptose e o freio se retrai para longe de seu ápice, formando uma prega fibromucosa, chamada frênulo. Pode haver, durante esta fase de morte celular programada, uma perturbação e a ocorrência de uma condição, que é conhecida como anquiloglossia. A anquiloglossia é uma anomalia congênita, na qual o frênulo lingual é anormalmente curto e espesso (ou ainda delgado), podendo variar amplamente em espessura, elasticidade e local de fixação na língua e no assoalho da boca. Tais características podem restringir os movimentos da língua em diferentes graus. A anquiloglossia pode ser classificada em leve ou parcial, que é o tipo mais comum, e grave ou completa, condição rara, em que a língua está fundida com o assoalho da cavidade oral. Assim, nos casos graves, essa membrana interfere na livre movimentação da língua e a alteração no frênulo lingual implica consequências nas funções de sucção e fala. Bom, são muitos os porquês de você iniciar a Odontologia do Neonato, acho que consegui expressar alguns. Tudo para que vocês, pais, tenham os melhores momentos e hábitos de higiene desde a gestação de seu bebê.
A escovação correta e o uso do fio dental podem salvar uma vida. A doença periodontal torna as pessoas mais suscetíveis a sofrerem de arteriosclerose, o afunilamento dos vasos sanguíneos, o que pode levar a um derrame ou ataque cardíaco. Uma escovação ineficiente causa acumulo de bactérias na gengiva que podem cair na circulação e inflamar as válvulas cardíacas. De nada adianta usar ótimos produtos, escovas caras etc. se a pessoa não dominar a técnica correta de escovação e uso do fio. Este procedimento deve ser feito sempre após as principais refeições e com especial cuidado antes de dormir. Quando estamos dormindo,o fluxo salivar diminui , baixando o efeito protetor sobre os dentes e gengivas. Além disso, consultar o dentista regularmente é fundamental para prevenir, diagnosticar e tratar os possíveis males. O sangramento da gengiva, por exemplo, é um péssimo sinal; Na verdade é um alerta de que algo está errado. O dentista deve ser comunicado sobre o estado de saúde geral de seu paciente. Por isso, se faz necessário o preenchimento da anamnese completa já na consulta inicial; Este questionário contém informações importantes para o sucesso e segurança de qualquer tratamento odontológico.