Um sorriso bonito e saudável é um ótimo cartão de visita. Ele até pode ser uma vantagem em uma entrevista de emprego. Sem contar que uma pessoa com dentes branquinhos e bem cuidados transmite autoconfiança, eleva a autoestima e proporciona bem-estar. A técnica de clareamento dental é conhecida pela humanidade desde o Antigo Egito, quando utilizavam abrasivos misturados ao vinagre com o objetivo de obter o branqueamento dos dentes. Nos dias atuais, o método utilizado pelo cirurgião-dentista no consultório ou sob sua supervisão, desfruta de uma ampla variedade de produtos que objetivam esse clareamento da estrutura dental com segurança e eficiência, sem causar prejuízo à saúde bucal do paciente. Cada vez mais acessível, simples, seguro e prático de ser realizado, desde que acompanhado por um profissional de odontologia, o procedimento garante uma aparência mais jovem e saudável. Essa técnica devolve a estética sem causar danos à estrutura dental, possibilitando ao profissional corresponder às expectativas de seus pacientes em busca de dentes mais claros e um sorriso harmônico. Ainda permite a preservação da estrutura dental original, dispensando procedimentos restauradores invasivos para a correção das alterações de cor. O clareamento dental pode ser realizado através de diferentes técnicas: clareamento caseiro, clareamento em consultório e a associação de ambas. - Clareamento de consultório: pode ser realizado com ou sem a presença de luz, tem a vantagem da obtenção de resultados mais rápidos, maior controle da aplicação do produto e não depende da colaboração do paciente quanto ao uso de moldeiras. Entretanto, tem como desvantagem a possibilidade de causar maior sensibilidade dental; - Clareamento caseiro: para sua execução o paciente utiliza moldeiras individuais nas quais o gel clareador é aplicado. — Essa moldeira é preparada com o molde de cada paciente, ou seja, é única. O acompanhamento do profissional é indispensável, portanto, é preciso realizar consultas semanais durante o clareamento caseiro, assim o dentista consegue avaliar se o paciente está realizando o procedimento de forma adequada. Apesar de ser realizado em um período mais longo comparado ao clareamento de consultório, observa-se a redução na prevalência da sensibilidade. As técnicas mencionadas podem ser associadas, iniciando com as sessões de clareamento em consultório seguido pelo clareamento caseiro. Lembre-se: é importante tomar cuidado com produtos oferecidos no supermercado que não exigem prescrição do profissional e não possuem comprovação científica de sua eficácia, prometendo resultados “milagrosos” e imediatos. Sempre procure esclarecer suas dúvidas com um profissional da área. Por fim, vale ressaltar que antes de escolher o método, é importante saber o que causa esse escurecimento dos dentes. 1) o próprio envelhecimento;2) a higienização deficiente; 3) o hábito de fumar;4) a dependência de bebidas alcoólicas;5) o uso habitual ou vício de balas, chicletes, doces e outros coloridos artificialmente, que alteram, com o tempo, a pigmentação da superfície do esmalte dos dentes. Sem combater o agente causador do escurecimento, o clareamento será sempre um paliativo temporário. Se ainda há dúvidas sobre o procedimento, entre em contato com seu dentista e esclareça antes de iniciar o clareamento.Talvez se interesse pelos assuntos: que sorriso vai exibir quando tudo isso passar? Café prejudica os dentes? Veja algumas recomendações ao chegar na Clínica. Stefany Rodrigues dos Santos | Cirurgiã-dentista | CRO SC 17806Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759
Você sente a sua boca seca? Com um aspecto meio grudento ou sente a necessidade de tomar muita água? Caso sim, fique atento a essas situações. Boca seca ou xerostomia, é uma condição que reduz ou impossibilita a produção de saliva. — Ainda pode dificultar a deglutição, mastigar, falar de forma clara, pode gerar mau hálito ou favorecer a deterioração dos dentes, acelerando o processo. De acordo com um estudo publicado no periódico Brazilian Dental Journal, a nível mundial, um em cada quatro pessoas tem boca seca, sendo mais comum entre os idosos. A saliva é muito importante para o equilíbrio do corpo. Além de proteger a boca evitando a entrada de bactérias, lubrifica os dentes, as gengivas e os alimentos para facilitar a mastigação, gustação e deglutição. Causas da boca seca Essa condição pode ser causada por conta de efeitos colaterais de medicamentos, por respirar pela boca — quando a pessoa tem dificuldade de respirar normalmente pelo nariz, uso de cigarros, além de alguns problemas de saúde como depressão, doenças crônicas e doenças autoimunes. Confira alguns dos sintomas. Sintomas de xerostomia 1) sensação de secura na boca; 2) saliva pegajosa; 3) dificuldade ou desconforto para mastigar, engolir ou falar; 4) lábios com ressecamento; 5) língua seca; 6) mau hálito; 7) infecção fúngica na boca; 8) elevação da placa bacteriana, cárie e gengivite. Dicas de tratamentos Antes de mais nada quero deixar bem claro que é imprescindível você conversar com um médico ou com seu dentista para avaliar a causa. Mas também pode seguir algumas recomendações para aliviar o desconforto. - beber bastante água na temperatura ambiente;- tomar bebidas sem açúcar;- aderir a goma de mascar sem açúcar para estimular a produção de saliva (exceto os idosos);- o consumo de bebidas alcóolicas e o cigarro normalmente deixam a boca seca;- reduzir o consumo de cafeína. Visite o seu dentista regularmente para fazer avaliações e neste momento já converse com ele caso esteja com algum dos sintomas mencionados no post. Lembrando de realizar a escovação 3 vezes por dia e utilizar fio dental, principalmente antes de dormir. Confira o post sobre profilaxia e também veja algumas recomendações ao chegar na clínica. Beijos e sorrisos virtuais, Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759
Ter um sorriso branco que fica lindo nas fotos :D é o desejo de todos, não é mesmo?! No entanto, para manter os dentes clarinhos é necessário tomar alguns cuidados, — isso é inevitável. Uma pergunta que muitas pessoas me fazem é se o café prejudica os dentes. — Bem, a descoloração dos dentes normalmente está ligada ao processo de envelhecimento natural do dente, contudo, há também fatores que são relacionados com a pigmentação da nossa dieta alimentar. Então, o consumo frequente de alimentos que têm forte pigmentação prejudica sim a coloração natural dos dentes e provoca escurecimento, pois os dentes possuem "pequenos poros" por onde essas moléculas escuras podem penetrar e se ligar na dentina. Sei que tomar café faz parte da nossa rotina, ele é o queridinho de muitas pessoas, por isso não estou dizendo para você não tomar essa bebida, só estou desempenhando o meu papel de transmitir a informação sobre o que acontece quando esse líquido é ingerido, assim como demais alimentos com pigmentação forte (chocolates, chás, refrigerantes, beterraba, açaí, molhos de tomate industrializados, sucos de uva, vinho tinto). Além do fator escurecimento, também quero mencionar outro probleminha que pode acontecer, — não que vai acontecer — aumentar a sensibilidade nos dentes, principalmente se o café for adoçado com açúcar. Isso porque o café tem um pH baixo em comparação ao da boca podendo causar a desmineralização do esmalte, tornando mais fácil a aderência dos pigmentos já mencionados e deixando a dentina desprotegida onde faz aumentar a sensibilidade. Dessa forma, caso perceba sensibilidade em alguns dentes, entre em contato com seu dentista para que ele possa fazer uma avaliação, neste caso não esqueça de mencionar que é adepto ao café. ;) Dicas para consumir café e cuidar dos dentes - tomar sem adoçá-lo;- tomar em horários estratégicos como por exemplo após o almoço;- escovar os dentes depois de ingeri-lo;- beber bastante água. Se estiver insatisfeito com a coloração atual dos seus dentes, converse com seu dentista sobre o clareamento dental e a realização de profilaxia, ambos ajudam nesse aspecto. Confira nosso post sobre biossegurança: todo carinho que merece e também algumas recomendações ao chegar na clínica. Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759
Olá queridos amigos! Já que serei TITIA novamente, fiquei super estimulada a escrever este post... Passar informações as mães sobre as práticas saudáveis para ela e para os seus bebês, incluindo a importância do aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses de vida é nossa obrigação como profissionais da saúde! Mesmo quando existem obstáculos, a amamentação pode ser mantida se as mães receberem a compreensão e apoio dos familiares, dos amigos, da equipe de saúde e no seu ambiente de trabalho. Por que o leite materno é bom? O leite materno é forte e adequado para o bebê, que não vai necessitar de outro alimento até os 6 meses de idade. Depois dessa idade o ato de amamentar deve ser mantido, mas acompanhado com os demais alimentos habituais da família. Quais são as vantagens da amamentação? O leite materno é o alimento mais completo que existe para o bebê até o sexto mês. Por isso não é preciso completar com outros leites, mingaus ou suquinhos, fazendo economia para o orçamento familiar; ü O leite materno é muito fácil de digerir e não sobrecarrega o intestino e os rins do bebê. Isso explica porque as fezes do bebê são aguadas (amarelas ou verdes), e que a urina se apresente bem clarinha e abundante; ü Ele protege o bebê da maioria das doenças; ü É prático, não precisa ferver, misturar, coar, dissolver ou esfriar; ü Está sempre pronto, a qualquer hora ou lugar; ü Transmite amor e carinho, fortalecendo os laços entre a mãe e o bebê; ü Protege a mãe da perda de sangue em grande quantidade depois do parto; ü Também protege a mãe da anemia porque impede a menstruação; ü A amamentação diminui as chances de a mãe ter câncer de mama e de ovário. Será que existe leite fraco? Não. O leite nunca é fraco. A aparência do leite muda conforme a fase da amamentação: nos primeiros dias o leite é geralmente em pequena quantidade. É o colostro, um leite concentrado, nutritivo e com muitos anticorpos. É a primeira vacina do bebê. No começo da vida é muito importante que ele receba o colostro a toda hora. Além de dar proteção, ajuda a treinar o jeito de mamar. Com o passar do tempo, o peito produz um leite adequado às necessidades e à idade do bebê, mudando de aparência conforme a duração da mamada. No início ele é mais aguado e ao final da mamada é mais gorduroso. O que fazer para ter bastante leite? Quando o bebê começa a mamar, quando nasce, ainda na sala de parto, a descida e a produção do leite são mais rápidas. Quanto mais o bebê mama, mais leite se produz. A produção do leite acontece quando o bebê suga. Para manter boa produção de leite, a mãe deve oferecer o peito ao bebê sempre que ele quiser e amamentar durante a noite. Descansar também ajuda. Para o bebê mamar mais, não dê a ele chás, água, sucos ou outro tipo de leite nos primeiros meses de vida. Como amamentar o bebê? A mãe deve estar confortável. Se achar necessário poderá apoiar os pés, os braços e as costas. O uso de travesseiros costuma ajudar. A posição do bebê também é importante, ele precisa estar de frente para o peito, bem encostado no corpo da mãe, com o bumbum apoiado pela mão da mamãe. Quando o bebê abocanha uma grande parte da aréola, aquela parte mais escura do peito em volta do bico, fica mais fácil extrair o leite de dentro do peito para a boca. Isso mantém uma boa produção de leite e protege o peito das rachaduras. Uma dica para o bebê abrir bem a boca e pegar bastante aréola: passe o bico do peito na parte que fica entre a boca e o nariz. O que fazer para evitar rachaduras? Para não tirar a proteção natural da pele da aréola, não passe cremes, sabonetes ou loções e evite esfregar ou massagear os mamilos. Passar o próprio leite, depois das mamadas, limpa e protege a aréola. Ensinar o bebê a abrir bem a boca na hora de abocanhar e amamentar é o mais importante para prevenir e evitar as rachaduras. Como evitar que o leite empedre? Para evitar o empedramento, toda vez que o peito estiver muito cheio ou pesado ele deve ser esvaziado. Para retirar o leite do peito, faça massagens suaves em todo o peito. Depois, coloque o polegar e o indicador na linha que divide a aréola do restante do peito e aperte suavemente um dedo contra o outro. O leite inicialmente sai em gotas e logo após em pequenos jatos. Existe alguma simpatia que altere o leite? Não. A maioria das simpatias ou crendices não altera o leite. Por exemplo: o bebê arrotar no peito, o leite pingar no chão, a menstruação, nada disso altera a qualidade ou a quantidade do leite. A relação sexual pode ser retomada sem preocupações, pois não atrapalha a amamentação. Aliás, se o bebê estiver mamando só no peito (sem receber água, chás ou outros alimentos), se o bebê tem menos de 6 meses e se a menstruação ainda não voltou, a amamentação ajuda a espaçar uma nova gravidez. Por que não se deve usar mamadeira ou chupeta? Quando o bebê experimenta outro bico dentro da boca, ele pode ficar confuso e começar a atrapalhar-se na hora de mamar - às vezes isso leva-o a abandonar o peito.Além disso, as mamadeiras e chupetas são difíceis de limpar e esterilizar, podendo causar infecções. A alimentação da mãe pode prejudicar a amamentação? Não. A maioria dos alimentos não afeta a amamentação. Comer um pouco mais que o habitual é suficiente para essa fase em que o corpo está produzindo leite. Os alimentos ácidos não “talham” o leite. Não é necessário tomar mais leite de vaca para produzir leite. Café, chá preto ou mate e refrigerantes em grande quantidade podem provocar cólicas no bebê. Parar temporariamente com eles vai mostrar se são os causadores das cólicas. As bebidas alcoólicas e o cigarro são desaconselháveis porque podem afetar a saúde do bebê. As mães que têm anemia podem amamentar? Sim, mas devem procurar um tratamento. O médico poderá receitar a medicação adequada, orientar uma dieta e a mãe continua amamentando. As mães podem tomar medicamentos durante a amamentação? A maioria dos medicamentos é compatível com a amamentação. A mãe só deve tomar remédios quando orientada pelo médico ou por um profissional habilitado. Por que, às vezes, a mãe sente que está com pouco leite? Muitas mulheres voltam para suas atividades normais e nem sempre conseguem tempo para descansar. Além de todo o trabalho que já faziam antes, elas também estão produzindo leite. Descansar, sempre que possível, nos intervalos das mamadas pode ajudar. Qual é a idade de parar de amamentar? A amamentação é recomendada até 2 anos ou mais. O leite acompanha o crescimento do bebê e ainda contém proteínas, vitaminas, energia e anticorpos para a melhor proteção da criança. Depois de 2 anos de idade, mãe e bebê devem decidir se continuam ou não. Quando a mãe engravida novamente pode continuar a amamentar? Sim. Uma nova gestação não prejudica o leite, mesmo que mude um pouquinho o seu gosto. O bebê às vezes estranha, mas logo se acostuma. A amamentação não costuma prejudicar o bebê que está se formando. O médico ou profissional que acompanha o pré-natal deve orientar essa nova gravidez. Como fazer para trabalhar e amamentar? Durante a licença-maternidade dar só de mamar, sem qualquer outro líquido. Depois desse período, peça para levar o bebê consigo no trabalho, para continuar a amamentação. Se não for possível, peça à pessoa que vai cuidar do bebê para levá-lo ao seu trabalho para que você mesma possa amamentá-lo. Se o seu trabalho for perto de sua casa, aproveite a “pausa amamentação” para ir amamentar. Caso essas medidas não sejam possíveis, a mãe pode: * Uma ou duas semanas antes de voltar ao trabalho, começar a tirar o seu leite e a guardá-lo para fazer um estoque; * Amamentar antes de sair de casa para o trabalho e imediatamente após regressar; * Amamentar durante a noite; * No trabalho, se possível, retirar o leite, tantas vezes quanto o bebê mamaria se estivesse com a mãe; * Nos dias de folga, oferecer o peito à vontade; * Na ausência da mãe, o leite estocado deve ser dado em xícara ou copinho; e * Evitar mamadeiras e chupetas. Como fazer para conservar o leite estocado? No trabalho, a mãe pode, após lavar as mãos, retirar e guardar seu leite em um frasco de vidro, com tampa plástica de rosca, lavado e fervido. Se houver geladeira, manter o leite sob refrigeração. Se não houver, manter em isopor com gelo; Conservação e validade: Na geladeira: leite cru - 12 horas leite pasteurizado degelado - 24 horas No freezer: leite cru - até 15 dias leite pasteurizado - 6 meses Fonte: RDC 171/2006 – ANVISA O leite materno deverá ficar o menos tempo possível à temperatura ambiente. Caso você decida doar o excesso do seu leite a um Banco de Leite Humano (BLH), congele-o imediatamente após a ordenha. Para ser dado ao bebê, o leite deve ser descongelado e aquecido no próprio frasco, em banho-maria. O leite materno não pode ser descongelado em microondas e não deve ser fervido. Evite o uso de mamadeira. Os bebês podem tomar leite em xícara ou copinho. O leite aquecido que não foi usado deve ser jogado fora. Caso esse armazenamento não seja possível, para manter a produção ela deve apenas ordenhar seu leite e jogá-lo fora. A família pode ajudar na amamentação? Sim. Todos podem ajudar a mãe a amamentar: dando apoio, reconhecendo que a amamentação é importante para a saúde de todos, ajudando nos afazeres domésticos e entendendo que amamentar é um momento de muita sensibilidade. Caso a mãe tenha dúvidas, quem ela deve procurar? Os Bancos de Leite Humano sempre têm equipes que sabem ajudar as mães na amamentação. Os “Hospitais Amigos da Criança” também podem ajudar. Informe-se na sua comunidade se existe algum grupo de apoio à amamentação, pois eles são muito úteis. Quando o bebê pode comer outros alimentos, além do leite materno? A partir dos 6 meses, continuar amamentando e oferecer novos alimentos, inclusive água tratada, filtrada ou fervida. Por volta dos 8 meses, a criança poderá receber os alimentos preparados para a família, sem excesso de sal ou gordura. Para temperar use alho, cebola, ervas e um fio de óleo. Quais alimentos devem ser usados na comidinha do bebê? Usar alimentos caseiros da época, utilizados pela família. As papas de fruta amassada ou raspada devem ser usadas para os horários de lanche. Para fazer a papa salgada use sempre um cereal ou tubérculo (arroz, batata, mandioca, cará, inhame, milho, farinhas, batata doce), um tipo de carne ou gema de ovo (carne vermelha, frango, peixe, miúdos), ou um tipo de grão (feijão, lentilha, soja, grão de bico, ervilha seca) e um tipo de verdura de folha (chicória, alface, couve, espinafre) e legumes (cenoura, abóbora, abobrinha, beterraba), variados e coloridos. Quais alimentos não podem faltar? Usar, sempre que possível, alimentos verde-escuros (chicória, couve, brócolis, espinafre, etc.), amarelo-alaranjados (cenoura, mamão, laranja, manga, abóbora, etc.), carnes, feijões, além de água filtrada ou fervida e leite materno. Quanto mais variada e colorida, mais nutritiva e estimulante se torna a alimentação da criança. Quais alimentos não são indicados? Refrigerantes, sucos industrializados, doces em geral, balas, chocolate, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, enlatados, embutidos (salsicha, lingüiça, mortadela, presunto...), frituras, café, chá mate, chá preto ou mel não devem ser oferecidos à criança. Estes alimentos são ricos em gorduras, açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento, além de aumentarem o risco de doenças como alergias, obesidade e carências de vitaminas e minerais. Existe algum cuidado especial no preparo das refeições? Lavar bem as mãos, com água e sabão, os utensílios domésticos e as superfícies para a preparação e oferecimento dos alimentos. Toda verdura, legume e fruta deve ser lavada em água corrente tratada, filtrada ou fervida, antes de serem descascadas. Os alimentos devem ser bem cozidos e de preferência preparados em quantidade suficiente para uma refeição, que deve ser servida logo após o preparo. Não oferecer restos (do prato) da refeição anterior. Os alimentos devem ser guardados em vasilhas limpas, secas, tampadas, em local fresco, na geladeira. Quantas vezes por dia a criança precisa comer outros alimentos, além do leite? Se mama no peito, além da água: Entre 6 e 7 meses – duas papas de fruta e uma refeição salgada. Entre 8 e 12 meses – duas refeições salgadas e uma papa de fruta. A partir dos 12 meses – duas refeições salgadas, três lanches intermediários de fruta, sendo um complementado com cereais, pão ou biscoito sem recheio. Se não mama no peito, além da água: Iniciar a introdução de alimentos a partir do quarto mês – duas papas de fruta e uma refeição salgada. A partir dos 6 meses – duas papas de fruta, duas refeições salgadas, além de um lanche contendo leite, cereal, pão ou biscoito sem recheio. Como já foi desmamada, a criança precisará de aproximadamente 600 ml de leite por dia. Esta orientação deve ser individualizada e orientada por médico ou nutricionista. Como fazer para que a criança aceite os alimentos? Estimulando sabores, variando os alimentos, consistência ou formas de preparo. É importante que a criança possa pegar pequenos pedaços de alimentos, como tirinhas de legumes, carnes ou frutas, despertando nelas a curiosidade e o desejo de levá-los à boca. Nunca force a criança a comer e procure criar uma atmosfera agradável. Como deve ser a consistência da comidinha? A partir do 6º mês a criança está pronta para receber alimentos sólidos, bem cozidos, sob forma de papa ou purê. Não é indicado passar os alimentos pela peneira ou mesmo triturá-los no liquidificador. Devem ser amassados ou desfiados, em pedaços bem pequenos e oferecidos com auxílio de colher, pausadamente. Gostaram? Mais alguma dúvida? Desejo a vocês muitas felicidades com seus bebês e não esqueçam de levá-lo ao dentista já nos três primeiros mêses de vida! Bibliografia de apoio: Organização Pan Americana de saúde
Mau hálito: 90% dos casos têm origem na boca Especialista aponta sete dicas para driblar a halitose. Tudo mundo sofre de mau hálito ocasionalmente. Mas, pelo menos 25% da população convivem com o problema permanentemente – o que acaba afetando as relações pessoais e profissionais. Apesar de ser atribuída a uma dezena de fatores – desde estresse até doenças do aparelho digestório –, cerca de 90% dos casos de halitose têm origem na cavidade bucal. “Distúrbios nas vias aéreas superiores, metabólicos, hormonais, hepáticos, renais e até mesmo hipovitaminoses devem ser levados em consideração no diagnóstico da halitose. Entretanto, o que geralmente encontramos são infecções periodontais, inflamação gengival, próteses mal adaptadas, e, principalmente, desvios de padrão salivar que – juntos ou não – culminam no indesejável mau hálito”. “O mau hálito ainda provoca muito constrangimento social. Até mesmo quem tem intimidade com o paciente, como namorada, cônjuge, irmãos e filhos, muitas vezes evita falar abertamente sobre o assunto. E o pior é que, caso ninguém a alerte, como a pessoa acaba se acostumando com o odor do próprio hálito, pode passar anos sem se tratar”. Além de destacar a importância de a pessoa checar com alguém de sua confiança caso desconfie que seu hálito esteja alterado – pois, há quem acredite sofrer de halitose quando isso não procede de fato –, Celi Vieira aponta sete passos para quem quer se livrar do mau hálito: 1. “Capriche na higiene bucal. Além de escovar bem os dentes após as principais refeições, é importante usar escova interdentária, fio ou fita dental para remover todo resto de alimento que ocasionalmente possa estar entre os dentes. Isso evita a proliferação das bactérias, causadoras de cárie, doenças periodontais e halitose”. 2. “Higienize bem a língua. Quando a crosta esbranquiçada que reveste a parte superior da língua (saburra) for espessa, utilize um limpador apropriado para removê-la. Quando for fina ou invisível, limpe o dorso da língua com uma gaze, sem colocar força”. 3. “Evite recorrer a balas e gomas de mascar para mascarar o mau hálito. Esse tipo de solução paliativa só piora o quadro, podendo haver desdobramentos na saúde como um todo”. 4. “Beba muita água e evite bebidas com alto teor de cafeína, como café e alguns tipos de chá, como o preto, o verde e o mate”. 5. “Lembre-se de que alimentos à base de derivados de leite, carne vermelha e de peixe favorecem a alteração do odor bucal”. 6. “Inclua mais vegetais crus à sua alimentação – como cenoura, pepino e erva-doce –, e mais frutas também”. 7. “Recorra a um cirurgião-dentista ou a um periodontista para avaliar as condições de saúde das estruturas de suporte dos seus dentes. Esse profissional deverá realizar uma descontaminação criteriosa a cada seis meses, além de identificar eventuais lesões de cárie, infecções periodontais e problemas sistêmicos que contribuem bastante para a halitose”. Dra. Celi Vieira Periodontista Fonte: Portal Segs