Desde a retomada dos atendimentos nos consultórios odontológicos, percebeu-se um aumento disparado de problemas que se agravaram durante a pandemia e que estão ligados à ansiedade ou dieta desequilibrada. Pacientes com dentes quebrados ou fraturados, outros procurando placa de bruxismo e relaxamento. "Isso está relacionado ao estado nervoso que a pessoa se encontra. Quando você dorme,entra na fase de sono sem relaxamento e joga a força mastigatória na mandíbula, que acaba travando", explica Roberta Lopes Cesario, mestre em Ortodontia e professora da ABOSP. Outros sintomas comuns como dor de cabeça, boca, ouvido, enxaqueca, fadiga e dificuldade de concentração, e ainda disfunção temporomandibular (DTM). Uma pessoa que está com quadro ansioso e ficou em casa isolada, mudou seu hábito e passou a consumir mais do que já consumia de açúcar, bebida alcoólica e cigarro. De acordo com uma pesquisa realizada em maio, pela Fiocruz, com mais de 40 mil brasileiros, constatou que 34% dos fumantes aumentaram o número de cigarros e 18% da população ingeriu mais álcool na quarentena. Além do mais, muitas pessoas começaram a trabalhar home office elevando o consumo de comida processada ou via delivery. Dados do Ministério da Saúde coletados a pedido do CFO - Conselho Federal de Odontologia, mostraram que cirurgiões-dentistas, auxiliares e técnicos em saúde bucal foram os menos afetados pela COVID-19 dentre profissionais da saúde. Tais profissionais sempre usam jaleco, luva, óculos, álcool, entre outros métodos de segurança, pois convivem com risco de contaminação constante, seja pelo vírus do HIV, da tuberculose, etc. Dessa forma, além do que já utilizamos, com a pandemia, aumentamos as medidas de Biossegurança. Fonte: Estadão DICAS: - fique de olho nos sintomas mencionados aqui no post;- entre em contato com seu dentista caso ainda não tenha procurado para realizar os exames de rotina;- cuide da sua dieta alimentar;- beba muita água;- não fique com a boca adocicada por várias horas;- faça a higienização após as refeições e principalmente antes de dormir. Final do ano a Clínica vai funcionar normalmente. Caso precisar, é só entrar em contato. Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã DentistaSegunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SAR
Não sei se você sabe mas bebidas alcoólicas e cigarros contribuem para a evolução de problemas bucais muito sérios. Bebida alcoólica e a Saúde Bucal Se você tem o hábito de beber excessivamente confira essas informações. De acordo com a Dental Health Foundation da Irlanda, pacientes que consomem álcool possuem um risco seis vezes maior de terem câncer de boca. O consumo excessivo de bebida alcoólica desidrata a boca e esse fator pode elevar as chances de infecção ou qualquer outro problema bucal como cárie, periodontite e erosão dentária. Mas o que mais preocupa ainda é o aumento do câncer de boca. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o abuso de álcool está atribuído a mais de 5% da carga mundial de doenças e lesões, comprometendo o funcionamento do cérebro e afetando vários outros órgãos. Não estou dizendo que você deve parar de beber, só estou transmitindo as informações sobre o consumo excessivo da bebida e suas consequências à saúde bucal e geral. Uma dica, além de realizar a higienização correta, após consumir bebida alcoólica você pode ingerir alimentos como leite, iogurte e queijo, que são ricos em cálcio e fosfato que ajudam a melhorar o ph da saliva. Cigarro e a Saúde bucal Não é novidade que o cigarro é prejudicial à saúde e isso é igual quando se trata da boca. Bem, a fumaça do cigarro inibe a produção de saliva, ou seja, parte das substâncias que consumimos fica na boca e é digerida, emanando odor que provoca mau hábito. Outro problema é a nicotina, que adere ao esmalte dentário deixando-o com a pigmentação escurecida. Além disso, ela ainda aumenta a produção de melanina no corpo, afetando a gengiva e as bochechas causando a melanose de fumante. O cigarro também aumenta a temperatura média da boca criando um local propício para a propagação de bactérias, acúmulo de placa bacteriana e tártaro. Desse modo, a boca fica suscetível a doenças periodontais como a gengivite, a periodontite e pode levar à perda de dentes. E ainda, a mais grave consequência que o cigarro pode trazer à saúde bucal, o câncer, — seja de lábio, faringe laringe e esôfago. Além é claro, de afetar os sistemas cardíaco, respiratório, entre outros. Agora que você está ciente dos problemas que o consumo excessivo de bebida alcoólica e o uso do cigarro pode trazer, fique mais atento, cuide de você, sua saúde é o seu maior BEM. Aqui na Clínica estamos tomando todas as medidas para proporcionar segurança no seu atendimento. Mas antes de sair de casa veja algumas recomendações ao chegar na Clínica Assuntos que podem te interessar: que sorriso vai exibir quando tudo isso passar? Biossegurança: todo carinho e cuidado que merece Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759 Fontes: < https://www.sorrisologia.com.br/noticia/entenda-como-o-alcool-pode-ser-prejudicial-para-a-saude-bucal_a4539/1 >, publicado em 15/05/2017. Acesso em: 08/06/2020. < https://www.odontoprevonline.com.br/bem-estar/os-males-do-cigarro-para-sua-saude-bucal >, publicado em 28/07/2017. Acesso em: 08/06/2020.
Você sente a sua boca seca? Com um aspecto meio grudento ou sente a necessidade de tomar muita água? Caso sim, fique atento a essas situações. Boca seca ou xerostomia, é uma condição que reduz ou impossibilita a produção de saliva. — Ainda pode dificultar a deglutição, mastigar, falar de forma clara, pode gerar mau hálito ou favorecer a deterioração dos dentes, acelerando o processo. De acordo com um estudo publicado no periódico Brazilian Dental Journal, a nível mundial, um em cada quatro pessoas tem boca seca, sendo mais comum entre os idosos. A saliva é muito importante para o equilíbrio do corpo. Além de proteger a boca evitando a entrada de bactérias, lubrifica os dentes, as gengivas e os alimentos para facilitar a mastigação, gustação e deglutição. Causas da boca seca Essa condição pode ser causada por conta de efeitos colaterais de medicamentos, por respirar pela boca — quando a pessoa tem dificuldade de respirar normalmente pelo nariz, uso de cigarros, além de alguns problemas de saúde como depressão, doenças crônicas e doenças autoimunes. Confira alguns dos sintomas. Sintomas de xerostomia 1) sensação de secura na boca; 2) saliva pegajosa; 3) dificuldade ou desconforto para mastigar, engolir ou falar; 4) lábios com ressecamento; 5) língua seca; 6) mau hálito; 7) infecção fúngica na boca; 8) elevação da placa bacteriana, cárie e gengivite. Dicas de tratamentos Antes de mais nada quero deixar bem claro que é imprescindível você conversar com um médico ou com seu dentista para avaliar a causa. Mas também pode seguir algumas recomendações para aliviar o desconforto. - beber bastante água na temperatura ambiente;- tomar bebidas sem açúcar;- aderir a goma de mascar sem açúcar para estimular a produção de saliva (exceto os idosos);- o consumo de bebidas alcóolicas e o cigarro normalmente deixam a boca seca;- reduzir o consumo de cafeína. Visite o seu dentista regularmente para fazer avaliações e neste momento já converse com ele caso esteja com algum dos sintomas mencionados no post. Lembrando de realizar a escovação 3 vezes por dia e utilizar fio dental, principalmente antes de dormir. Confira o post sobre profilaxia e também veja algumas recomendações ao chegar na clínica. Beijos e sorrisos virtuais, Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759
Cansado (a) de passar as noites em claro? Está na hora de mudar essa situação... Você sabia que o dentista pode ajudar ao tratar o ronco? Vamos ver o que a Dentista Patrícia Almeida tem a nos dizer: “Pessoas que roncam alto são frequentemente alvo de piadas ruins e muitas vezes de cotoveladas no meio da noite, mas o ronco não é brincadeira. Embora perturbador o ronco alto é na melhor das hipóteses um problema social que pode prejudicar os relacionamentos. Para muitos homens, mulheres e até crianças, alto ronco habitual pode ser sinal de uma doença potencialmente fatal: Apnéia Obstrutiva do Sono, ou AOS. As chances são de que o seu cônjuge, outros membros da família, ou seus colegas de trabalho, fiquem preocupados com o problema. Eles também sofrem com o ronco barulhento, ou sentem os sinais de um corpo que não está dormindo bem à noite, pois ficam sonolentos durante o dia. Recentemente, uma condição conhecida como "ronco secundário" foi pesquisada, e ficou demonstrado que custa ao parceiro de cama de um roncador uma média de 1,5 horas de sono a cada noite. Roncar, na verdade, foi igualmente demonstrado ser uma das principais causas de divórcio. O ronco É um estreitamento nas vias respiratórias superiores durante o sono. Esse estreitamento dificulta a passagem do ar e provoca a vibração dessas estruturas causando o ruído que tanto incomoda as pessoas que vivem com o roncador. A apnéia A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela aproximação dos tecidos da garganta, fechando a passagem do ar e impedindo a respiração por alguns segundos. Quais são os sintomas ronco e apnéia do sono? Acordar após uma noite inteira na cama e sentir cansado; Acordar com dor de cabeça; Sonolência durante o dia; Falta de Concentração durante o dia; Acordar durante a noite com uma sensação de falta de ar; Diminuiçao da libido e impotência sexual; Irritabilidade e depressão; Diabetes; Obesidade; Refluxo gastroesofágico; Perda progressiva da memória e dificuldade de concentração. Como tratar o ronco e apneia? Após uma avaliação completa, o dentista pode indicar o uso de dispositivos intraorais, onde as estruturas são reposicionadas liberando a passagem de ar e consequentemente o ruido é eliminado. Esses dispositivos são confortáveis e fáceis de usar Como posso evitar o ronco e a apneia? Ronco é involuntário, mas mudanças em seu estilo de vida podem aliviar ronco ocasional. O exercício diário e perda de peso, vão melhorar o tônus muscular e aumentar o espaço das vias aéreas. Evitar sedativos e anti-histamínicos; Evitar álcool e refeições pesadas 3-4 horas antes de dormir; Dormir com um travesseiro que suporta o pescoço e não deixa a cabeça em ângulo agudo; Evitar uso de cigarros ou charutos”. Dra. Patrícia Almeida Cirurgiã- Dentista CROSC: 13.073
Olá queridos amigos! Já que serei TITIA novamente, fiquei super estimulada a escrever este post... Passar informações as mães sobre as práticas saudáveis para ela e para os seus bebês, incluindo a importância do aleitamento exclusivo durante os primeiros seis meses de vida é nossa obrigação como profissionais da saúde! Mesmo quando existem obstáculos, a amamentação pode ser mantida se as mães receberem a compreensão e apoio dos familiares, dos amigos, da equipe de saúde e no seu ambiente de trabalho. Por que o leite materno é bom? O leite materno é forte e adequado para o bebê, que não vai necessitar de outro alimento até os 6 meses de idade. Depois dessa idade o ato de amamentar deve ser mantido, mas acompanhado com os demais alimentos habituais da família. Quais são as vantagens da amamentação? O leite materno é o alimento mais completo que existe para o bebê até o sexto mês. Por isso não é preciso completar com outros leites, mingaus ou suquinhos, fazendo economia para o orçamento familiar; ü O leite materno é muito fácil de digerir e não sobrecarrega o intestino e os rins do bebê. Isso explica porque as fezes do bebê são aguadas (amarelas ou verdes), e que a urina se apresente bem clarinha e abundante; ü Ele protege o bebê da maioria das doenças; ü É prático, não precisa ferver, misturar, coar, dissolver ou esfriar; ü Está sempre pronto, a qualquer hora ou lugar; ü Transmite amor e carinho, fortalecendo os laços entre a mãe e o bebê; ü Protege a mãe da perda de sangue em grande quantidade depois do parto; ü Também protege a mãe da anemia porque impede a menstruação; ü A amamentação diminui as chances de a mãe ter câncer de mama e de ovário. Será que existe leite fraco? Não. O leite nunca é fraco. A aparência do leite muda conforme a fase da amamentação: nos primeiros dias o leite é geralmente em pequena quantidade. É o colostro, um leite concentrado, nutritivo e com muitos anticorpos. É a primeira vacina do bebê. No começo da vida é muito importante que ele receba o colostro a toda hora. Além de dar proteção, ajuda a treinar o jeito de mamar. Com o passar do tempo, o peito produz um leite adequado às necessidades e à idade do bebê, mudando de aparência conforme a duração da mamada. No início ele é mais aguado e ao final da mamada é mais gorduroso. O que fazer para ter bastante leite? Quando o bebê começa a mamar, quando nasce, ainda na sala de parto, a descida e a produção do leite são mais rápidas. Quanto mais o bebê mama, mais leite se produz. A produção do leite acontece quando o bebê suga. Para manter boa produção de leite, a mãe deve oferecer o peito ao bebê sempre que ele quiser e amamentar durante a noite. Descansar também ajuda. Para o bebê mamar mais, não dê a ele chás, água, sucos ou outro tipo de leite nos primeiros meses de vida. Como amamentar o bebê? A mãe deve estar confortável. Se achar necessário poderá apoiar os pés, os braços e as costas. O uso de travesseiros costuma ajudar. A posição do bebê também é importante, ele precisa estar de frente para o peito, bem encostado no corpo da mãe, com o bumbum apoiado pela mão da mamãe. Quando o bebê abocanha uma grande parte da aréola, aquela parte mais escura do peito em volta do bico, fica mais fácil extrair o leite de dentro do peito para a boca. Isso mantém uma boa produção de leite e protege o peito das rachaduras. Uma dica para o bebê abrir bem a boca e pegar bastante aréola: passe o bico do peito na parte que fica entre a boca e o nariz. O que fazer para evitar rachaduras? Para não tirar a proteção natural da pele da aréola, não passe cremes, sabonetes ou loções e evite esfregar ou massagear os mamilos. Passar o próprio leite, depois das mamadas, limpa e protege a aréola. Ensinar o bebê a abrir bem a boca na hora de abocanhar e amamentar é o mais importante para prevenir e evitar as rachaduras. Como evitar que o leite empedre? Para evitar o empedramento, toda vez que o peito estiver muito cheio ou pesado ele deve ser esvaziado. Para retirar o leite do peito, faça massagens suaves em todo o peito. Depois, coloque o polegar e o indicador na linha que divide a aréola do restante do peito e aperte suavemente um dedo contra o outro. O leite inicialmente sai em gotas e logo após em pequenos jatos. Existe alguma simpatia que altere o leite? Não. A maioria das simpatias ou crendices não altera o leite. Por exemplo: o bebê arrotar no peito, o leite pingar no chão, a menstruação, nada disso altera a qualidade ou a quantidade do leite. A relação sexual pode ser retomada sem preocupações, pois não atrapalha a amamentação. Aliás, se o bebê estiver mamando só no peito (sem receber água, chás ou outros alimentos), se o bebê tem menos de 6 meses e se a menstruação ainda não voltou, a amamentação ajuda a espaçar uma nova gravidez. Por que não se deve usar mamadeira ou chupeta? Quando o bebê experimenta outro bico dentro da boca, ele pode ficar confuso e começar a atrapalhar-se na hora de mamar - às vezes isso leva-o a abandonar o peito.Além disso, as mamadeiras e chupetas são difíceis de limpar e esterilizar, podendo causar infecções. A alimentação da mãe pode prejudicar a amamentação? Não. A maioria dos alimentos não afeta a amamentação. Comer um pouco mais que o habitual é suficiente para essa fase em que o corpo está produzindo leite. Os alimentos ácidos não “talham” o leite. Não é necessário tomar mais leite de vaca para produzir leite. Café, chá preto ou mate e refrigerantes em grande quantidade podem provocar cólicas no bebê. Parar temporariamente com eles vai mostrar se são os causadores das cólicas. As bebidas alcoólicas e o cigarro são desaconselháveis porque podem afetar a saúde do bebê. As mães que têm anemia podem amamentar? Sim, mas devem procurar um tratamento. O médico poderá receitar a medicação adequada, orientar uma dieta e a mãe continua amamentando. As mães podem tomar medicamentos durante a amamentação? A maioria dos medicamentos é compatível com a amamentação. A mãe só deve tomar remédios quando orientada pelo médico ou por um profissional habilitado. Por que, às vezes, a mãe sente que está com pouco leite? Muitas mulheres voltam para suas atividades normais e nem sempre conseguem tempo para descansar. Além de todo o trabalho que já faziam antes, elas também estão produzindo leite. Descansar, sempre que possível, nos intervalos das mamadas pode ajudar. Qual é a idade de parar de amamentar? A amamentação é recomendada até 2 anos ou mais. O leite acompanha o crescimento do bebê e ainda contém proteínas, vitaminas, energia e anticorpos para a melhor proteção da criança. Depois de 2 anos de idade, mãe e bebê devem decidir se continuam ou não. Quando a mãe engravida novamente pode continuar a amamentar? Sim. Uma nova gestação não prejudica o leite, mesmo que mude um pouquinho o seu gosto. O bebê às vezes estranha, mas logo se acostuma. A amamentação não costuma prejudicar o bebê que está se formando. O médico ou profissional que acompanha o pré-natal deve orientar essa nova gravidez. Como fazer para trabalhar e amamentar? Durante a licença-maternidade dar só de mamar, sem qualquer outro líquido. Depois desse período, peça para levar o bebê consigo no trabalho, para continuar a amamentação. Se não for possível, peça à pessoa que vai cuidar do bebê para levá-lo ao seu trabalho para que você mesma possa amamentá-lo. Se o seu trabalho for perto de sua casa, aproveite a “pausa amamentação” para ir amamentar. Caso essas medidas não sejam possíveis, a mãe pode: * Uma ou duas semanas antes de voltar ao trabalho, começar a tirar o seu leite e a guardá-lo para fazer um estoque; * Amamentar antes de sair de casa para o trabalho e imediatamente após regressar; * Amamentar durante a noite; * No trabalho, se possível, retirar o leite, tantas vezes quanto o bebê mamaria se estivesse com a mãe; * Nos dias de folga, oferecer o peito à vontade; * Na ausência da mãe, o leite estocado deve ser dado em xícara ou copinho; e * Evitar mamadeiras e chupetas. Como fazer para conservar o leite estocado? No trabalho, a mãe pode, após lavar as mãos, retirar e guardar seu leite em um frasco de vidro, com tampa plástica de rosca, lavado e fervido. Se houver geladeira, manter o leite sob refrigeração. Se não houver, manter em isopor com gelo; Conservação e validade: Na geladeira: leite cru - 12 horas leite pasteurizado degelado - 24 horas No freezer: leite cru - até 15 dias leite pasteurizado - 6 meses Fonte: RDC 171/2006 – ANVISA O leite materno deverá ficar o menos tempo possível à temperatura ambiente. Caso você decida doar o excesso do seu leite a um Banco de Leite Humano (BLH), congele-o imediatamente após a ordenha. Para ser dado ao bebê, o leite deve ser descongelado e aquecido no próprio frasco, em banho-maria. O leite materno não pode ser descongelado em microondas e não deve ser fervido. Evite o uso de mamadeira. Os bebês podem tomar leite em xícara ou copinho. O leite aquecido que não foi usado deve ser jogado fora. Caso esse armazenamento não seja possível, para manter a produção ela deve apenas ordenhar seu leite e jogá-lo fora. A família pode ajudar na amamentação? Sim. Todos podem ajudar a mãe a amamentar: dando apoio, reconhecendo que a amamentação é importante para a saúde de todos, ajudando nos afazeres domésticos e entendendo que amamentar é um momento de muita sensibilidade. Caso a mãe tenha dúvidas, quem ela deve procurar? Os Bancos de Leite Humano sempre têm equipes que sabem ajudar as mães na amamentação. Os “Hospitais Amigos da Criança” também podem ajudar. Informe-se na sua comunidade se existe algum grupo de apoio à amamentação, pois eles são muito úteis. Quando o bebê pode comer outros alimentos, além do leite materno? A partir dos 6 meses, continuar amamentando e oferecer novos alimentos, inclusive água tratada, filtrada ou fervida. Por volta dos 8 meses, a criança poderá receber os alimentos preparados para a família, sem excesso de sal ou gordura. Para temperar use alho, cebola, ervas e um fio de óleo. Quais alimentos devem ser usados na comidinha do bebê? Usar alimentos caseiros da época, utilizados pela família. As papas de fruta amassada ou raspada devem ser usadas para os horários de lanche. Para fazer a papa salgada use sempre um cereal ou tubérculo (arroz, batata, mandioca, cará, inhame, milho, farinhas, batata doce), um tipo de carne ou gema de ovo (carne vermelha, frango, peixe, miúdos), ou um tipo de grão (feijão, lentilha, soja, grão de bico, ervilha seca) e um tipo de verdura de folha (chicória, alface, couve, espinafre) e legumes (cenoura, abóbora, abobrinha, beterraba), variados e coloridos. Quais alimentos não podem faltar? Usar, sempre que possível, alimentos verde-escuros (chicória, couve, brócolis, espinafre, etc.), amarelo-alaranjados (cenoura, mamão, laranja, manga, abóbora, etc.), carnes, feijões, além de água filtrada ou fervida e leite materno. Quanto mais variada e colorida, mais nutritiva e estimulante se torna a alimentação da criança. Quais alimentos não são indicados? Refrigerantes, sucos industrializados, doces em geral, balas, chocolate, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, enlatados, embutidos (salsicha, lingüiça, mortadela, presunto...), frituras, café, chá mate, chá preto ou mel não devem ser oferecidos à criança. Estes alimentos são ricos em gorduras, açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento, além de aumentarem o risco de doenças como alergias, obesidade e carências de vitaminas e minerais. Existe algum cuidado especial no preparo das refeições? Lavar bem as mãos, com água e sabão, os utensílios domésticos e as superfícies para a preparação e oferecimento dos alimentos. Toda verdura, legume e fruta deve ser lavada em água corrente tratada, filtrada ou fervida, antes de serem descascadas. Os alimentos devem ser bem cozidos e de preferência preparados em quantidade suficiente para uma refeição, que deve ser servida logo após o preparo. Não oferecer restos (do prato) da refeição anterior. Os alimentos devem ser guardados em vasilhas limpas, secas, tampadas, em local fresco, na geladeira. Quantas vezes por dia a criança precisa comer outros alimentos, além do leite? Se mama no peito, além da água: Entre 6 e 7 meses – duas papas de fruta e uma refeição salgada. Entre 8 e 12 meses – duas refeições salgadas e uma papa de fruta. A partir dos 12 meses – duas refeições salgadas, três lanches intermediários de fruta, sendo um complementado com cereais, pão ou biscoito sem recheio. Se não mama no peito, além da água: Iniciar a introdução de alimentos a partir do quarto mês – duas papas de fruta e uma refeição salgada. A partir dos 6 meses – duas papas de fruta, duas refeições salgadas, além de um lanche contendo leite, cereal, pão ou biscoito sem recheio. Como já foi desmamada, a criança precisará de aproximadamente 600 ml de leite por dia. Esta orientação deve ser individualizada e orientada por médico ou nutricionista. Como fazer para que a criança aceite os alimentos? Estimulando sabores, variando os alimentos, consistência ou formas de preparo. É importante que a criança possa pegar pequenos pedaços de alimentos, como tirinhas de legumes, carnes ou frutas, despertando nelas a curiosidade e o desejo de levá-los à boca. Nunca force a criança a comer e procure criar uma atmosfera agradável. Como deve ser a consistência da comidinha? A partir do 6º mês a criança está pronta para receber alimentos sólidos, bem cozidos, sob forma de papa ou purê. Não é indicado passar os alimentos pela peneira ou mesmo triturá-los no liquidificador. Devem ser amassados ou desfiados, em pedaços bem pequenos e oferecidos com auxílio de colher, pausadamente. Gostaram? Mais alguma dúvida? Desejo a vocês muitas felicidades com seus bebês e não esqueçam de levá-lo ao dentista já nos três primeiros mêses de vida! Bibliografia de apoio: Organização Pan Americana de saúde