Você já deve estar cansada(o) de ouvir falar o quanto é importante beber água diariamente. Mas o que pode ser novo para você é que esse processo além de ajudar no funcionamento do organismo, também ajuda a evitar alguns problemas bucais. Vou citar alguns deles: 1) Mau hálito Ninguém gosta de ter isso, certo?! E na maioria das vezes o problema está relacionado com a má higienização e, consequentemente, o acúmulo de saburra lingual e bactérias. Entretanto, a ingestão de água pode ajudar a combater o mau hálito, principalmente o matinal, pois essa prática rompe o processo de estagnação, umedece as mucosas e hidrata o organismo. Dessa forma, é possível estimular a produção de saliva e, assim, garantir a limpeza natural da cavidade oral. 2) Xerostomia ( boca seca)É uma condição que reduz ou impossibilita a produção de saliva. — Ainda pode dificultar a deglutição, mastigar, falar de forma clara, pode gerar mau hálito ou favorecer a deterioração dos dentes, acelerando o processo. Por isso, a ingestão de, pelo menos, 2 litros de água por dia, pode ajudar no tratamento do problema da diminuição do fluxo salivar. 3) Cárie A saliva auxilia no processo da desmineralização e remineralização do esmalte dentário. Sendo assim, ela diminui a acidez da cavidade bucal, ajudando na prevenção da cárie. Contudo, vale um alerta, não adianta beber muita água e não cuidar da higiene e ainda, viver com a boca adocicada por várias horas. A água não vai fazer milagres. rsrs Além de beber muita água, realizar a higiene de maneira correta, cuidar da dieta alimentar, lembre-se de visitar o seu dentista. Comece 2021 com o pé direito e com a saúde geral em dia. Aqui na Clínica não vamos fazer recesso, o atendimento será normal. Segunda a sexta das 8h às 22h | Sábado das 8h às 19h.Whatsapp: https://bit.ly/2Ly9SARClínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista
Você sente a sua boca seca? Com um aspecto meio grudento ou sente a necessidade de tomar muita água? Caso sim, fique atento a essas situações. Boca seca ou xerostomia, é uma condição que reduz ou impossibilita a produção de saliva. — Ainda pode dificultar a deglutição, mastigar, falar de forma clara, pode gerar mau hálito ou favorecer a deterioração dos dentes, acelerando o processo. De acordo com um estudo publicado no periódico Brazilian Dental Journal, a nível mundial, um em cada quatro pessoas tem boca seca, sendo mais comum entre os idosos. A saliva é muito importante para o equilíbrio do corpo. Além de proteger a boca evitando a entrada de bactérias, lubrifica os dentes, as gengivas e os alimentos para facilitar a mastigação, gustação e deglutição. Causas da boca seca Essa condição pode ser causada por conta de efeitos colaterais de medicamentos, por respirar pela boca — quando a pessoa tem dificuldade de respirar normalmente pelo nariz, uso de cigarros, além de alguns problemas de saúde como depressão, doenças crônicas e doenças autoimunes. Confira alguns dos sintomas. Sintomas de xerostomia 1) sensação de secura na boca; 2) saliva pegajosa; 3) dificuldade ou desconforto para mastigar, engolir ou falar; 4) lábios com ressecamento; 5) língua seca; 6) mau hálito; 7) infecção fúngica na boca; 8) elevação da placa bacteriana, cárie e gengivite. Dicas de tratamentos Antes de mais nada quero deixar bem claro que é imprescindível você conversar com um médico ou com seu dentista para avaliar a causa. Mas também pode seguir algumas recomendações para aliviar o desconforto. - beber bastante água na temperatura ambiente;- tomar bebidas sem açúcar;- aderir a goma de mascar sem açúcar para estimular a produção de saliva (exceto os idosos);- o consumo de bebidas alcóolicas e o cigarro normalmente deixam a boca seca;- reduzir o consumo de cafeína. Visite o seu dentista regularmente para fazer avaliações e neste momento já converse com ele caso esteja com algum dos sintomas mencionados no post. Lembrando de realizar a escovação 3 vezes por dia e utilizar fio dental, principalmente antes de dormir. Confira o post sobre profilaxia e também veja algumas recomendações ao chegar na clínica. Beijos e sorrisos virtuais, Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759
A saúde durante a gestação é um dos principais fatores a determinar o nascimento de um bebê saudável, pois doenças orais na infância podem levar a dor, estresse, afetar o desenvolvimento e bem-estar geral da criança. Durante o pré-natal, além de realizar exames médicos, também é importante procurar aconselhamento odontológico específico. Esse aconselhamento vai lhe ensinar como prevenir e solucionar problemas de saúde oral que aconteçam durante a gestação, bem como promover a sua própria saúde e a do bebê — tendo mais qualidade de vida. O tratamento odontológico necessário, e com bom senso, pode ser fornecido seguramente em todas as fases da gestação. De fato, atrasar tratamentos necessários pode causar danos a você e indiretamente ao seu bebê. A gestante pode realizar radiografias odontológicas em qualquer trimestre, dando preferência para os filmes digitais e com toda a paramentação de proteção preconizada. A anestesia pode ser efetuada com anestésicos que são mais indicados para gestantes. É importante lembrar que sentir dor em um procedimento odontológico é infinitamente pior, pois libera hormônios que prejudicam a estabilidade emocional da grávida. É necessário que forneça ao seu dentista os nomes dos médicos que estão cuidando da sua assistência no pré-natal, e ainda como entrar em contato com eles. Assim, se houver qualquer necessidade, o contato será feito imediatamente. O seu conforto é a chave de uma boa experiência no dentista. Você têm que informar ao profissional caso não se sinta confortável na cadeira odontológica, pois conforme a sua gestação avança, a barriga vai crescer, exigindo que se posicione de outra maneira. As mudanças orais mais comumente citadas durante a gravidez incluem. -Cárie dentária: é importante saber que os dentes da mulher não se alteram durante a gravidez. Quando uma gestante tem cárie, isso se deve às condições locais tais como mudança na dieta, má higiene oral, mudanças na flora oral ou vômitos frequentes. Para prevenir a cárie dentária durante a gestação é necessário se alimentar corretamente, escovar os dentes adequadamente com creme dental fluoretado e utilizar o fio dental; -Erosão dentária (desgaste dos dentes): a erosão dentária é o desgaste dos dentes sem a presença de bactérias. Ela pode acontecer durante a gestação devido à vômito frequente por um longo período de tempo, refluxo ou possivelmente por comer comidas ácidas. Também pode causar sensibilidade ao calor e ao frio. Em casos severos, restaurações podem ser necessárias; -Gengivite (inflamação com sangramento da gengiva): a gestação pode fazer a gengiva e outros tecidos que sustentam os dentes, serem mais suscetíveis a inflamações e infecções. Isso acontece por causa de fatores locais (biofilme, cárie) e mudanças hormonais que afetam a flora oral. Se a gestante escovar os dentes e passar fio dental adequadamente, estará menos propensa a sofrer dessa doença gengival. Quando inflamações e infecções são mal controladas, pode haver perda do osso que sustenta e segura o dente. Esta doença se chamar periodontite. — Pesquisas ligam a doença periodontal e gestantes com a pré-eclâmpsia, partos prematuros e bebês de baixo peso; -Granuloma Piogênico (crescimento da gengiva): a presença de vários fatores como excesso de hormônio, biofilme (placa bacteriana), cálculo e excesso de material odontológico restaurador na superfície do dente, pode acentuar a resposta da gengiva, formando um crescimento anormal da mesma. O granuloma piogênico (ou chamado na gravidez de granuloma gravídico) é uma lesão benigna de rápido crescimento, que ocorre comumente no primeiro trimestre da gestação e poderá se estender até o terceiro trimestre. Geralmente, o granuloma gravídico regride após o nascimento, mas alguma intervenção cirúrgica pode ser necessária por isso o acompanhamento profissional é muito importante; -Xerostomia (alteração na saliva): algumas gestantes podem sofrer de um ressecamento temporário na boca e as alterações hormonais associadas à gestação são uma possível explicação para isso. É aconselhável consumir água frequentemente e mastigar goma-de-mascar sem sacarose e contendo xilitol para estimular as glândulas salivares na tentativa de aliviar esse ressecamento. O uso frequente de cremes dentais e enxaguantes orais com flúor pode também ajudar a remineralizar os dentes e a reduzir a sensibilidade local e o risco de cárie dentária. Dicas de Alimentação Refeições equilibradas com os nutrientes essenciais são muito importantes para manter você e seu bebê saudáveis. Sua dieta durante a gestação também pode afetar os dentes do seu bebê. — Eles começam a se formar durante a sexta semana da gestação e o primeiro molar permanente aproximadamente no quinto mês de gestação. - vitaminas com flúor devem ser evitadas durante a gravidez; - ingerir comidas saudáveis de forma balanceada e em horários apropriados. Isso inclui frutas, vegetais, grãos integrais (cereais e pão), carne, peixe, ovos, feijão e nozes; - comer uma quantidade limitada de alimentos açucarados, e somente durante as refeições; - evitar bebidas ácidas, açucaradas e cítricas; - preferir comer mais frutas frescas em vez de suco de frutas para cumprir a recomendação diária; - não fumar, beber ou usar drogas (ilícitas ou medicamentos não prescritos pelo seu médico). Dicas de Higiene Oral - escovar os seus dentes com creme dental fluoretado duas ou três vezes ao dia e usar fio dental. Troque a sua escova a cada três ou quatro meses; - se necessário, você pode usar um enxaguante bucal diariamente (preferencialmente sem álcool); - se refluxo ou vômito se tornar um problema maior, você não deve escovar os dentes logo após, mas sim enxaguar a sua boca com uma solução de bicarbonato de sódio ou enxaguante bucal com flúor. Fazendo isso, neutraliza ácidos gástricos, e evita a erosão dentária. O recém-nascido pode exibir algumas condições orais especiais, que podem desaparecer com o tempo ou necessitar intervenções odontológicas. Por isso, no momento do nascimento, a equipe hospitalar examinará a condição oral do recém-nascido para avaliar se existe algo que possa dificultar ou impedir uma respiração adequada, sucção, deglutição e aleitamento. Desde o nascimento até o final da adolescência, as arcadas dentárias e as estruturas orofaciais irão crescer e se desenvolver. Manter boas práticas de saúde oral e visitas regulares ao dentista, antes até do primeiro dentinho, permitirá o acompanhamento dessas estruturas e garantirá um sorriso saudável pela infância. Fonte: Guia de Saúde Oral Materno-Infantil disponibilizado pela Global Child Dental Fund (UK) em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Brasileira de Odontopediatria. Dra Mariana Zendron CRO 16792 | Odontopediatria Veja algumas recomendações ao chegar na Clínica. Clique Aqui. Confira o post sobre Odontologia para bebês. Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz CRO SC 4758 | Cirurgiã Dentista Clínica Odontológica Dra. Mônica Savariz | CRO SC 759
O mau hálito sempre foi e, ainda, é um obstáculo na hora de manter um relacionamento com as pessoas. Esse problema, que pode ser tratado, influencia o indivíduo de tal forma que o mesmo pode buscar o isolamento. A seguir vamos falar sobre a halitose e o seu tratamento. “A halitose não é considerada uma doença em si, mas uma alteração do odor oral, indicando um desequilíbrio local ou sistêmico que precisa ser diagnosticado e tratado” ( Uliana et al., 2002). De acordo com a Sociedade Internacional para Pesquisa do Mau Odor Bucal, classificou-se a halitose em três categorias: genuína, pseudo-halitose e halitofobia. Halitose genuína É quando a pessoa tem o mau odor bucal acima do aceito socialmente. Este nível possui dois grupos: halitose fisiológica e a patológica. Halitose fisiológica: é o mau odor causado por processo de putrefação na cavidade bucal, não sendo associado por doença ou outra patologia; Halitose patológica: é dividida em bucal e extrabucal; Halitose patológica bucal: “é causada por doenças, condições patológicas ou más funções dos tecidos orais. As causas mais frequentes são: má higiene bucal, saburra lingual ( modificada por alterações patológicas), cárie dentária, doença periodontal, estomatite ( com ulceração ), GUNA ( gengivite ulcerativa necrosante aguda), ferida cirúrgica, restos radiculares, pericoronarite ( inflamação que afeta o tecido mole que recobre a coroa de um dente), xerostomia (secura excessiva da boca) e carcinoma” ( Bussadori, Sandra Kalil, 2012 ); Halitose patológica extrabucal: “pode ser proveniente de — vias respiratórias, trato digestivo, alterações hepáticas, alterações renais, regimes alimentares, desidratação, estresse, menstruação, diabetes, trimetilaminúria ( síndrome de odor de peixe), de pele, mucosas, medicamentos e hábitos ( fumo, drogas, álcool)” — ( Bussadori, Sandra Kalil, 2012 ). Pseudo-halitose É quando a pessoa acha que está com mau hálito, mesmo estando sem. Halitofobia Nesse caso, não há evidência da halitose estar presente. Entretanto, após o tratamento, o paciente persiste acreditando ter mau hálito. Ainda pode ser considerada como um distúrbio dismórfico do corpo, ( relacionado com o sistema nervoso central, mas também tem influência cultural, onde a aparência física é muito valorizada). Outras ocorrências psicológicas são observadas como — escovação dentária compulsiva e abandono de atividades sociais. Tratamento da halitose “A halitose tem caráter multifatorial, portanto, requer avaliações e tratamentos multidisciplinares que envolvam Odontologia, Medicina, Psicologia e Nutrição. Em todos os casos, o acompanhamento profissional odontológico é imprescindível” ( Bussadori, Sandra Kalil, 2012 ). É preciso esclarecer que o tratamento da halitose que oferecemos tem base científica, uma das opções é a terapia fotodinâmica ( reação fotoquímica associada a uma substância fotossensibilizante, uma fonte de luz e oxigênio). Também vale ressaltar, a importância da cooperação em consultas e no tratamento indicado para obter um bom resultado. A prevenção é o melhor remédio, por isso, fazer uma avaliação com seu dentista a cada seis meses é importante, assim o tratamento pode ser realizado logo no início. Fico com alguma dúvida? Deixe o seu comentário abaixo e compartilhe este conteúdo na rede social. Desta forma você pode estar ajudando, mesmo sem saber, pessoas que sofrem desse mal. BUSSADORI, Sandra kalil; MASUDA, Milton. Manual de Odontohebiatria. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2012. Resp. Tec. Dra. Mônica Savariz | CRO SC 4758Unidade Pedra Branca (48)3283-0354 | WhatsApp: (48)99164-7898Acesse o Whatsapp neste link https://bit.ly/2Ly9SAR Unidade São Lucas (48) 3242-9420 | (48) 3033-5101 | WhatsApp: (48) 99136-7399 | (48) 99146-4763
O paciente com diagnóstico de câncer deve ser submetido ao exame da cavidade oral e ao tratamento odontológico antes de iniciar o tratamento oncológico. O atendimento odontológico consiste na realização do exame bucal e extra-bucal, instrução de higiene oral com adequação do meio bucal e controle da placa dentária bacteriana e exame radiográfico, visando identificar prováveis sítios de origem de trauma e de infecção. Os efeitos colaterais mais comuns que aparecem na boca em virtude do tratamento oncológico são a mucosite oral (lesões ulcerosas), infecções (de origem fúngica, viral ou bacteriana, devido à baixa imunidade do paciente), xerostomia (boca seca), alteração do paladar, aumento da incidência de cárie (devido a diminuição de salivaem pacientes irradiados cabeça e pescoço) e osteorradionecrose (necrose de osso mandibular e maxilar). O tratamento odontológico bem planejado permite um melhor manejo destas intercorrências, evitando-as totalmente ou minimizando-as. Dessa forma, o objetivo do tratamento odontológico prévio ao tratamento oncológico é eliminar ou estabilizar as condições bucais para minimizar a infecção local e sistêmica, durante e após o tratamento do câncer, consequentemente, aumentar a qualidade de vida do paciente, adulto ou criança. Venha fazer uma avaliação conosco, a prevenção é a melhor escolha! Fabiana Seidler CRO/SC 14.121