A adolescência é uma época da vida com várias transformações, dúvidas e descobertas. E como qualquer fase da vida, a confiança e autoestima precisam estar equilibradas, no caso dos adolescentes, há uma certa preocupação com a aparência, principalmente devido a aceitação em grupos sociais.
Desse modo, é mais comum que o dentista seja procurado com foco na estética do que na prevenção de doenças bucais. Contudo, vale destacar o quanto é importante que o paciente procure o profissional com o objetivo de prevenir problemas, já que nessa fase da vida o adolescente têm mais autonomia para se cuidar e ter um estilo de vida mais saudável.
Além do mais, é importante considerar que se o indivíduo está em conflito e desenvolvimento, várias alterações podem estar ocorrendo, e o profissional tem que fazer o acompanhamento — sem moralismos e julgamentos, especialmente se o paciente já faz tratamento desde a infância.
Frente a isso, é fundamental estabelecer uma linguagem amigável, com assuntos que interessem a eles, fazendo com que as consultas sejam mais prazerosas. Desta forma, é importante que o dentista trabalhe como profissional da saúde e educador simultaneamente.
Segundo Bussadori, (2012, p.39) tendo em vista que os hábitos tendem seguir padrões culturais e socioeconômicos, recentes estudos têm demonstrado a relação entre qualidade de vida e saúde bucal, através dos aspectos de comportamento dos jovens, como atividade física, dieta alimentar, higiene bucal, hábito de fumar e consumo de bebidas alcóolicas.
Conforme já mencionei em outro post aqui no blog, sobre hábitos alimentares na adolescência, o hábito de fumar e ingerir bebidas alcoólicas tende a provocar a redução dos níveis séricos de vitamina C, aumentando a vulnerabilidade ao câncer bucal, de laringe e esôfago.
O consumo excessivo de refrigerantes e salgadinhos entre as refeições deixa o adolescente mais suscetível a desenvolver lesões de cárie. Então, para saber qual a forma mais saudável de se alimentar nessa fase, confira o post que preparei sobre os hábitos alimentares.
Enfim, a mensagem que desejo transmitir é que o adolescente deve se preocupar primeiro em manter a saúde bucal, e como consequência, o tratamento para a parte estética.
Na clínica, não é o paciente que tem que se adequar ao profissional — procurando um outro dentista para seguir um tratamento —, mas sim, o profissional que precisa ajustar a sua conduta transformando um atendimento de Odontopediatria em Odontohebiatria.
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BUSSADORI, Sandra kalil; MASUDA, Milton. Manual de Odontohebiatria. 2 Ed. São Paulo: Santos, 2012.
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